Bula do Levitra para o Profissional

Bula do Levitra produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Levitra
Bayer S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO LEVITRA PARA O PROFISSIONAL

Levitra®

Bayer S.A.

Comprimidos revestidos

5 mg, 10 mg e 20 mg de cloridrato de vardenafila

Comprimidos orodispersíveis

10 mg de cloridrato de vardenafila

LEVITRA®

cloridrato de vardenafila

APRESENTAÇÕES

é apresentado na forma de comprimidos revestidos, nas dosagens de 5 mg, 10 mg

e 20 mg. A dosagem de 5 mg é apresentada em embalagem com 4 comprimidos, a

dosagem de 10 mg é apresentada em embalagem com 1 comprimido e a dosagem de 20 mg

é apresentada em embalagens com 2, 4 ou 8 comprimidos.

é apresentado também na forma de comprimidos orodispersíveis, na dosagem de

10 mg em embalagens com 2 ou 4 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Levitra® 5 mg comprimido revestido: cada comprimido revestido contém 5 mg de

vardenafila (5,926 mg de cloridrato de vardenafila tri-hidratado).

Levitra® 10 mg comprimido revestido: cada comprimido revestido contém 10 mg de

vardenafila (11,852 mg de cloridrato de vardenafila tri-hidratado).

Levitra® 20 mg comprimido revestido: cada comprimido revestido contém 20 mg de

vardenafila (23,705 mg de cloridrato de vardenafila tri-hidratado).

Excipientes dos comprimidos revestidos: crospovidona, estearato de magnésio, celulose

microcristalina, dióxido de silício, macrogol, hipromelose, dióxido de titânio, óxido férrico

e óxido de ferro amarelo.

Levitra® 10 mg comprimido orodispersível: cada comprimido orodispersível contém 10

mg de vardenafila (11,852 mg de cloridrato de vardenafila tri-hidratado).

Excipientes dos comprimidos orodispersíveis: aspartamo, aroma de menta, estearato de

magnésio e Pharmaburst B2 (crospovidona, manitol, sílica coloidal hidratada, sorbitol).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Tratamento da disfunção erétil (incapacidade de alcançar ou manter suficiente ereção do

pênis para um desempenho sexual satisfatório).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Comprimido revestido

A vardenafila demonstrou melhora clinicamente e estatisticamente significativa da função

erétil comparada com placebo em todos os estudos clínicos principais de eficácia incluindo

populações especiais.

Nos estudos clínicos realizados, a vardenafila foi administrada a mais de 17.000 homens

com disfunção erétil (DE), muitos dos quais tinham outras condições médicas múltiplas.

Mais de 2.500 pacientes foram tratados com vardenafila por 6 meses ou mais. Destes 2.500

pacientes, 900 foram tratados por um ano ou mais.

Em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo, dose fixa, baseado em

Questionário de Avaliação Global (QAG), a vardenafila melhorou a ereção em 65%, 80%

e 85% dos pacientes com 5 mg, 10 mg e 20 mg de vardenafila, respectivamente, em 6

meses, comparado a 28% no placebo.

Em dados agrupados obtidos de estudos clínicos principais, incluindo estudos em

populações especiais, aqueles pacientes que obtiveram sucesso na penetração na primeira

dose do tratamento foram 37% para o grupo placebo, 68% para 10 mg de vardenafila e

70% para 20 mg de vardenafila. Para aqueles pacientes que tiveram sucesso na penetração

na primeira dose, na média, pacientes com 10 mg e 20 mg de vardenafila responderam com

sucesso em 86% e 90% de todas tentativas subsequentes, respectivamente, após um

período de 3 meses de estudo. A vardenafila foi eficaz em pacientes sem considerar a

severidade da linha de base, etiologia (orgânica, psicogênica e ambas) duração da DE,

etnicidade e idade como determinantes para análise de sub-grupos.

Comprimido orodispersível

A eficácia e segurança de Levitra®

10 mg comprimido orodispersível foi demonstrada

separadamente em uma ampla população em dois estudos incluindo 701 pacientes com DE

que foram tratados por até 12 semanas. A distribuição dos pacientes em subgrupos pré-

definidos abrangeu pacientes idosos (51,3%), pacientes com história de diabetes mellitus

(28,7%), dislipidemia (39,2%) e hipertensão (39,7%).

Em dados agrupados de dois estudos com Levitra®

10 mg comprimido orodispersível,

71,3% de todas as tentativas sexuais reportadas obtiveram sucesso na penetração

comparado a 43,9% de todas as tentativas no grupo placebo. Esses resultados foram

também refletidos nos subgrupos, em pacientes idosos (66,9%), em pacientes com história

de diabetes mellitus (63,4%), em pacientes com história de dislipidemia (66,4%) e

hipertensão (69,7%) de todas as tentativas sexuais reportadas obtiveram sucesso na

penetração.

Aproximadamente 62,7% de todas as tentativas sexuais reportadas com Levitra®

10 mg

comprimido orodispersível obtiveram sucesso em termos de manutenção da ereção

comparado a aproximadamente 26,0% de todas as tentativas sexuais do placebo. Nos

subgrupos pré-definidos, 56,7% (pacientes idosos), 56% (pacientes com história de

diabetes mellitus), 59% (pacientes com história de dislipidemia) e 60% (pacientes com

história de hipertensão) de todas as tentativas reportadas com Levitra®

10 mg comprimido

orodispersível obtiveram sucesso em termos de manutenção da ereção.

A eficácia de Levitra®

10 mg comprimido orodispersível foi demonstrada sem considerar a

severidade da linha de base da DE, etiologia (orgânica, psicogênica e ambas) duração da

DE, etnicidade e idade.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

 Propriedades Farmacodinâmicas

A ereção do pênis é um processo hemodinâmico baseado no relaxamento do músculo liso

do corpo cavernoso e das respectivas arteríolas. Durante o estímulo sexual, as terminações

nervosas do corpo cavernoso liberam óxido nítrico (NO), ativando a enzima guanilato-

ciclase, o que resulta no aumento do nível de monofosfato cíclico de guanosina (GMPc) no

corpo cavernoso. Isso, por sua vez, desencadeia o relaxamento do músculo liso, permitindo

o aumento do influxo de sangue no pênis.

O nível efetivo de GMPc depende por um lado da taxa de síntese via guanilato-ciclase e,

por outro, da taxa de degradação das fosfodiesterases (PDEs) hidrolisadoras de GMPc.

A PDE predominante no corpo cavernoso humano é a fosfodiesterase de tipo 5 (PDE5),

específica para GMPc.

Ao inibir a PDE5, a enzima responsável pela degradação de GMPc no corpo cavernoso, a

vardenafila potencialmente eleva o efeito do NO endógeno liberado localmente no corpo

cavernoso em função da estimulação sexual. A inibição de PDE5 pela vardenafila conduz à

elevação dos níveis de GMPc no corpo cavernoso, resultando em relaxamento da

musculatura lisa e influxo de sangue no corpo cavernoso.

Portanto, a vardenafila potencializa a resposta natural à estimulação sexual.

Estudos em preparados enzimáticos purificados mostraram que vardenafila é um inibidor

altamente seletivo e muito potente da PDE5, com CI50 de 0,7 nM para PDE5 humana.

O efeito inibidor de vardenafila é mais potente sobre a PDE5 que sobre outras

fosfodiesterases conhecidas (15 vezes maior do que sobre PDE6, 130 vezes maior do que

sobre PDE1, 300 vezes maior do que sobre PDE11 e 1.000 vezes maior do que sobre

PDE2, 3, 4, 7, 8, 9 e 10). In vitro, vardenafila causa elevação de GMPc no corpo cavernoso

humano isolado, resultando em relaxamento muscular.

Em coelhos conscientes, vardenafila causa ereção peniana dependente da síntese endógena

de óxido nítrico, sendo potencializado por doadores de óxido nítrico.

Efeitos sobre a resposta erétil

Em um estudo de Rigiscan controlado por placebo, 20 mg de vardenafila produziram em

alguns homens ereções suficientes para a penetração (≥ 60% de rigidez por Rigiscan) já

após 15 minutos. A resposta geral desses indivíduos a vardenafila tornou-se

estatisticamente significativa em comparação com placebo aos 25 minutos após a

administração.

Em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo em

homens com disfunção erétil, avaliou-se o menor tempo de ação de vardenafila, a partir de

sua administração, para se obter ereção percebida como suficiente para penetração e

relação sexual concluída com sucesso. A porcentagem de homens que concluíram a relação

sexual com sucesso após receber doses de 10 ou 20 mg de vardenafila foi maior em

comparação ao placebo (p<0,025), com início de ação  10 minutos e  11 minutos,

respectivamente.

 Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Comprimido revestido

Após administração oral, vardenafila é absorvida rapidamente. A Cmáx já pode ser atingida

após 15 minutos; em 90% dos casos a Cmáx é atingida em 30 a 120 minutos (média: 60

minutos) após administração oral em jejum.

Devido ao considerável efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade oral absoluta

média é de aproximadamente 15%.

Após administração oral de vardenafila, a AUC e a Cmáx aumentam quase

proporcionalmente à dose em toda a faixa de dosagem recomendada (5-20 mg).

Quando se ingere vardenafila com uma refeição altamente gordurosa (contendo 57% de

gordura) a taxa de absorção é reduzida, com um aumento na mediana de Tmáx de 60

minutos e uma redução média de 20% na Cmáx. A AUC de vardenafila não foi afetada.

Após uma refeição normal (contendo 30% de gordura), nenhum dos parâmetros

farmacocinéticos de vardenafila (Cmáx, Tmáx e AUC) foi afetado.

Tendo em vista estes resultados, vardenafila pode ser ingerida com ou sem alimentos.

Comprimido orodispersível

O tempo médio para atingir o Cmáx em pacientes recebendo Levitra®

10 mg comprimido

orodispersível em jejum variou entre 45 e 90 minutos. Após administração de Levitra®

10

mg comprimido orodispersível aos pacientes, a AUC média da vardenafila aumentou de

21% para 29% enquanto a Cmáx média foi de 8 a 19% menor em comparação ao Levitra®

comprimido revestido. Uma refeição altamente gordurosa não apresentou efeito sobre a

AUC e Tmáx enquanto resultou na redução média da Cmáx de vardenafila em 35%. Baseado

nesses resultados, Levitra®

10 mg comprimido orodispersível pode ser ingerido antes ou

depois da refeição. Se Levitra®

comprimido orodispersível for ingerido com água, a AUC é

reduzida em 29% e o Tmáx médio é diminuido em 60 minutos enquanto a Cmáx não é

afetada. Levitra®

comprimido orodispersível deve ser ingerido sem água.

Estudos de bioequivalência demonstraram que Levitra®

10 mg comprimido orodispersível

não é bioequivalente ao Levitra®

10 mg comprimido revestido; portanto, a formulação

orodispersível não deve ser utilizada como equivalente ao Levitra®

revestido.

Distribuição

O volume de distribuição médio no estado de equilíbrio (Vss) de vardenafila é de 208 l,

indicando distribuição nos tecidos.

A vardenafila e seu principal metabólito circulante (M1) ligam-se em alto grau às proteínas

plasmáticas (aproximadamente 95% da droga original ou de M1). Essa ligação proteica é

reversível e independe das concentrações medicamentosas totais.

Constatou-se em medições de vardenafila no sêmen de indivíduos sadios 90 minutos após

a administração que não mais de 0,00012% da dose administrada pode aparecer no sêmen

dos pacientes.

Metabolismo

A vardenafila é metabolizada predominantemente pelas enzimas hepáticas por meio do

CYP3A4, com alguma contribuição das isoformas CYP3A5 e CYP2C9.

A meia-vida de eliminação média (t1/2) é de aproximadamente 4-5 horas.

Em humanos, o principal metabólito circulante (M1) resulta da desetilação da parte

piperazínica de vardenafila e é susceptível de metabolismo subsequente. A meia-vida de

eliminação plasmática do metabólito M1 é de aproximadamente 4 horas, comparável à do

fármaco original.

Partes do M1 aparecem na circulação sistêmica em forma de conjugado glicuronídeo

(ácido glicurônico).

A concentração plasmática de M1 não-glicuronizado é de aproximadamente 26% da do

composto original. O metabólito M1 apresenta um perfil de seletividade de fosfodiesterase

similar à de vardenafila e uma potência inibidora de PDE5 in vitro de aproximadamente

28% em comparação com a vardenafila, resultando numa contribuição de

aproximadamente 7% para a eficácia.

A meia-vida terminal média da vardenafila em pacientes recebendo Levitra®

10 mg

comprimido orodispersível variou entre 4 – 6 horas. A meia-vida de eliminação do

metabólito M1 está entre 3 – 5 horas, similar ao fármaco original.

Excreção

A depuração corporal total de vardenafila é de 56 l/h, resultando numa meia-vida terminal

de aproximadamente 4-5 horas.

Após administração oral, vardenafila é excretada em forma de metabólitos

predominantemente nas fezes (aproximadamente 91-95% da dose administrada por via

oral) e em menor extensão na urina (aproximadamente 2-6% da dose administrada por via

oral).

 Farmacocinética em populações especiais

Pacientes Idosos (acima de 65 anos)

A depuração hepática de vardenafila em voluntários idosos saudáveis (65 anos ou mais) foi

menor que a observada em voluntários mais jovens (45 anos ou menos). Na média, homens

idosos recebendo vardenafila apresentaram uma AUC 52% maior que homens jovens,

valor que se enquadra na variabilidade observada em estudos clínicos.

A AUC e a Cmáx da vardenafila em pacientes idosos (65 anos ou mais) ingerindo Levitra®

10 mg comprimido orodispersível aumentou de 31% para 39% e de 16% para 21%,

respectivamente, em comparação a pacientes com 45 anos ou menos. A vardenafila não foi

encontrada acumulada no plasma em pacientes com 45 anos ou menos ou 65 anos ou mais

após dose única diária do comprimido orodispersível 10 mg após 10 dias.

Não se observaram diferenças totais de eficácia ou segurança entre indivíduos idosos e

jovens nos estudos clínicos controlados por placebo.

Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal leve (CLcr > 50-80 ml/min) a moderada (CLcr > 30-

50 ml/min), a farmacocinética de vardenafila foi similar à do grupo de controle com função

renal normal. Em voluntários com insuficiência renal grave (CLcr < 30 ml/min), a AUC

média aumentou em 21% e a Cmáx média diminuiu em 23% em comparação com

voluntários sem insuficiência renal. Não se observou correlação estatisticamente

significativa entre depuração de creatinina e exposição plasmática a vardenafila (AUC e

Cmáx).

Não se estudou a farmacocinética de vardenafila em pacientes com necessidade de diálise.

Pacientes com insuficiência hepática

Em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (Child-Pugh A e B), a depuração

de vardenafila foi reduzida na proporção do grau de insuficiência hepática.

Em pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh A), a AUC e a Cmáx de

vardenafila elevaram-se pelo fator 1,2 (a AUC em 17%, a Cmáx em 22%) em comparação

com indivíduos de controle sadios.

Em pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh B), a AUC de vardenafila

elevou-se pelo fator 2,6 (160%) e a Cmáx pelo fator 2,3 (130%) em comparação com

indivíduos de controle sadios.

Não se estudou a farmacocinética de vardenafila em pacientes com insuficiência hepática

grave (Child-Pugh C).

Dados de segurança pré-clínicos

Os dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de farmacologia de segurança,

toxicidade de doses repetidas, genotoxicidade, carcinogenicidade e toxicidade na

reprodução não revelaram riscos especiais para humanos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula (princípio ativo ou

excipientes).

Os inibidores da PDE5 podem potencializar os efeitos hipotensivos dos nitratos, de

acordo com os efeitos inibidores da PDE na via óxido nítrico/GMPc. Portanto,

Levitra® é contraindicado para pacientes em tratamento concomitante com nitratos

ou doadores de óxido nítrico (ver “Interações Medicamentosas”).

É contraindicado o uso concomitante de Levitra® e inibidores de protease do HIV,

como indinavir ou ritonavir, uma vez que estes são potentes inibidores do citocromo

CYP3A4 (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Interações medicamentosas”).

Levitra® 10 mg comprimido orodispersível é contraindicado para pacientes sob

tratamento com inibidores moderados ou potentes do CYP 3A4 como cetoconazol,

itraconazol, ritonavir, indinavir, eritromicina e claritromicina.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes de iniciar qualquer tratamento para disfunção erétil, o médico deve avaliar a

condição cardiovascular de seus pacientes, uma vez que existe um determinado risco

cardíaco associado à atividade sexual. A vardenafila tem propriedades

vasodilatadoras que podem causar reduções leves e transitórias da pressão arterial.

Pacientes com obstrução do fluxo ventricular esquerdo, como estenose aórtica e

estenose subaórtica hipertrófica idiopática, podem ser sensíveis à ação de

vasodilatadores, inclusive os inibidores da fosfodiesterase do tipo 5.

Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil não devem ser utilizados

em homens para os quais a atividade sexual não é recomendada por motivo da sua

condição cardiovascular subjacente.

O efeito de Levitra® no intervalo QT foi estudado em 59 homens sadios. Doses

terapêuticas (10 mg) e doses supraterapêuticas (80 mg) de Levitra® produziram

aumentos no intervalo QTc (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”). Um estudo pós-

comercialização, para avaliar o efeito da combinação de Levitra® com outra

substância de efeito comparável no intervalo QT, mostrou um efeito aditivo, quando

comparado aos efeitos das substâncias isoladas (ver “Propriedades

Farmacodinâmicas”). Estas observações devem ser consideradas na decisão clínica de

prescrever Levitra® a pacientes com histórico de prolongamento QT ou aos que

tomam medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT. Pacientes que

tomam medicamentos antiarrítmicos Classe IA (por exemplo, quinidina e

procainamida) ou Classe III (por exemplo, amiodarona e sotalol) ou aqueles com

prolongamento congênito do intervalo QT devem evitar tomar Levitra®.

Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil devem ser utilizados com

cuidado em pacientes com deformações anatômicas do pênis (como angulação, fibrose

cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes com condições que possam

predispor ao priapismo (como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia).

A segurança e a eficácia da associação de Levitra® com outros tratamentos para a

disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso destas associações não é

recomendado.

A segurança de Levitra® não foi estudada nos seguintes subgrupos de pacientes, para

os quais não se recomenda o seu uso: pacientes portadores de insuficiência hepática

grave, doença renal terminal que requeira diálise, hipotensão (pressão arterial

sistólica em repouso  90 mmHg), histórico recente (nos últimos 6 meses) de acidente

vascular cerebral ou infarto do miocárdio, angina do peito instável e doenças

hereditárias degenerativas da retina conhecidas, como por exemplo, retinite

pigmentosa.

A segurança de Levitra® 10 mg comprimido orodispersível não foi estudada em

pacientes com insuficiência hepática moderada, portanto o uso de Levitra® 10 mg

comprimido orodispersível nestes pacientes não é recomendado.

Há relatos de perda temporária da visão e de casos de neuropatia óptica isquêmica não-

arterítica associados à ingestão de Levitra® e de outros inibidores de PDE5. O paciente

deve ser alertado para, em casos de perda súbita de visão, suspender a ingestão de

Levitra® e consultar imediatamente um médico (ver “Reações Adversas”).

O uso concomitante de Levitra® e alfabloqueadores pode causar hipotensão

sintomática em alguns pacientes, o que é coerente com os efeitos vasodilatadores dos

alfabloqueadores e da vardenafila (ver “Reações Adversas”). O uso associado só

deverá ser iniciado se o paciente estiver estável na terapia com o alfabloqueador (ver

“Interações medicamentosas”). Nestes pacientes estáveis sob terapia com

alfabloqueadores, deve-se iniciar o tratamento com Levitra® na dose mais baixa

recomendada, de 5 mg comprimido revestido. Pacientes tratados com

alfabloqueadores não devem utilizar Levitra® 10 mg comprimido orodispersível como

dose inicial. Levitra® pode ser administrado a qualquer momento em conjunto com

tansulosina ou alfuzosina. Quando vardenafila for prescrita concomitantemente com

outros alfabloqueadores, deve-se considerar um intervalo de tempo entre as

administrações (ver “Interações medicamentosas”). Nestes pacientes em tratamento

com dose otimizada de vardenafila, a terapia com alfabloqueadores deverá ser

iniciada com dose mínima. Em pacientes tratados com inibidor de PDE5, inclusive

vardenafila, o aumento escalonado da dose de alfabloqueador poderá associar-se com

redução adicional da pressão arterial.

O uso concomitante de inibidores muito potentes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4),

como cetoconazol, itraconazol, indinavir ou ritonavir pode produzir aumento

considerável dos níveis plasmáticos da vardenafila. Em associação com eritromicina,

claritromicina, cetoconazol ou itraconazol não se deve exceder uma dose máxima de 5

mg de Levitra® comprimido revestido. Levitra® não deve ser administrado com doses

de cetoconazol e de itraconazol maiores que 200 mg (ver “Posologia e Modo de Usar”

e “Interações Medicamentosas”). É contraindicado o uso concomitante com indinavir

ou ritonavir, os quais são inibidores muito potentes do CYP3A4 (ver “Posologia e

Modo de Usar”, “Contraindicações” e “Interações Medicamentosas”).

Não se administrou Levitra® a pacientes com distúrbios hemorrágicos ou com úlcera

péptica ativa significativa; portanto, somente se deve administrá-lo a tais pacientes

após cuidadosa avaliação do risco/benefício.

Estudos em seres humanos revelaram que o Levitra® não altera o tempo de

sangramento quando administrado isoladamente ou em associação com o ácido

acetilsalicílico.

Estudos in vitro com plaquetas humanas indicam que a vardenafila isolada não inibe

a agregação plaquetária induzida por uma série de agonistas plaquetários. Observou-

se um pequeno aumento (dependente da concentração) do efeito antiagregante do

nitroprussiato de sódio, um doador de óxido nítrico, com concentrações

supraterapêuticas de vardenafila.

A associação de heparina com vardenafila não afetou o tempo de sangramento em

ratos, porém essa interação não foi estudada em seres humanos.

Aspartamo: Levitra® 10 mg comprimido orodispersível contém 1,8 mg de aspartamo,

fonte de fenilalanina, que pode causar danos a portadores de fenilcetonúria.

Atenção fenilcetonúricos: contém fenilalanina.

Sorbitol: Levitra® 10 mg comprimido orodispersível contém 7,96 mg de sorbitol.

Pacientes com problema hereditário raro de intolerância à frutose não devem ingerir

Levitra® 10 mg comprimido orodispersível.

 Habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas

O paciente deve estar ciente de sua resposta ao Levitra® antes de dirigir ou operar

máquinas.

 Gravidez e lactação

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Inibidores do citocromo P450

A vardenafila é metabolizada principalmente por meio das enzimas hepáticas, pelo

citocromo P450 (CYP) isoforma 3A4, com uma certa contribuição das isoformas

CYP3A5 e CYP2C. Por isso, os inibidores dessas enzimas podem reduzir a depuração

da vardenafila.

A cimetidina (400 mg, duas vezes por dia), um inibidor inespecífico do citocromo

P450, não teve efeito sobre a biodisponibilidade (AUC) nem sobre a concentração

máxima (Cmáx) da vardenafila, quando administrada concomitantemente com

Levitra® 20 mg comprimido revestido em voluntários sadios.

A eritromicina (500 mg, três vezes por dia), um inibidor do CYP3A4, provocou um

aumento de 4 vezes (300%) na AUC e de 3 vezes (200%) na Cmax da vardenafila

quando administrada simultaneamente com Levitra® 5 mg comprimido revestido em

voluntários sadios.

O cetoconazol (200 mg), um potente inibidor do CYP3A4, provocou um aumento de

10 vezes (900%) na AUC e de 4 vezes (300%) na Cmáx da vardenafila quando

administrado simultaneamente com Levitra® 5 mg comprimido revestido em

A coadministração de Levitra® 10 mg comprimido revestido e de um inibidor da

protease do HIV, o indinavir (800 mg, três vezes por dia), resultou em aumento de 16

vezes (1.500%) no valor da AUC da vardenafila e de 7 vezes (600%) no valor da Cmax

da vardenafila. Após 24 horas da coadministração, os níveis plasmáticos de

vardenafila foram de aproximadamente 4% do nível plasmático máximo de

vardenafila (Cmáx).

O ritonavir (600 mg, duas vezes por dia) ocasionou aumento de 13 vezes na Cmáx e

aumento de 49 vezes na AUC0-24 de vardenafila na administração concomitante com

Levitra® 5 mg comprimido revestido. A interação é consequência do bloqueio do

metabolismo hepático de Levitra® pelo ritonavir, um inibidor muito potente do

CYP3A4, que inibe também o CYP2C9. O ritonavir prolongou significativamente a

meia-vida da vardenafila para 25,7 horas.

Levitra® 10 mg comprimido orodispersível é contraindicado para pacientes sob

tratamento com inibidores moderados ou potentes do CYP 3A4 (ver

“Contraindicação”). O nicorandil é um híbrido de abridor dos canais de cálcio e

nitrato. Devido ao seu teor de nitrato, o produto tem potencial para interação séria

com vardenafila.

O uso concomitante de inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4), como

cetoconazol, itraconazol, indinavir ou ritonavir, pode provocar um aumento

considerável dos níveis plasmáticos de vardenafila. Não se deve exceder uma dose

máxima de 5 mg de Levitra® comprimido revestido quando usada em combinação

com eritromicina ou claritromicina (ver “Advertências e Precauções”).

Não se deve ultrapassar uma dose máxima de 5 mg de Levitra® comprimido revestido

quando usada em associação com cetoconazol e itraconazol. Levitra® não deve ser

administrado com doses de cetoconazol e itraconazol maiores que 200 mg (ver

“Advertências e Precauções” e “Posologia e Modo de Usar”). É contraindicado o uso

concomitante com indinavir ou ritonavir, inibidores muito potentes do CYP3A4 (ver

“Posologia e Modo de Usar”, “Advertências e Precauções” e “ContraIndicações”).

Nitratos e doadores de óxido nítrico

Em um estudo com 18 homens sadios não se observou potencialização do efeito

hipotensor da nitroglicerina sublingual (0,4 mg) quando se administrou Levitra® 10

mg comprimido revestido em intervalos de tempos variáveis (de 24 h até 1 h) antes da

dose de nitroglicerina.

Em indivíduos sadios de meia-idade, o efeito hipotensor dos nitratos sublinguais (0,4

mg), administrados 1 e 4 horas após 20 mg de vardenafila, foi potencializado. Esses

efeitos não foram observados com a ingestão de 20 mg de vardenafila 24 horas antes

da nitroglicerina.

Entretanto, não há informações sobre os possíveis efeitos hipotensores da vardenafila

quando administrada a pacientes em associação com nitratos. Logo, seu uso

concomitante é contraindicado (ver “Contraindicações”).

Outros

A administração concomitante de Levitra® 20 mg comprimido revestido e

glibenclamida não afetou a biodisponibilidade relativa da glibenclamida (não houve

efeito sobre a AUC e sobre a Cmáx da glibenclamida). Não houve evidência de

alteração da farmacocinética de vardenafila pela coadministração da glibenclamida.

Não se observou nenhuma interação farmacocinética e farmacodinâmica (tempo de

protrombina e fatores de coagulação II, VII e X) na coadministração de varfarina (25

mg) e Levitra® 20 mg comprimido revestido. A farmacocinética da vardenafila não

foi afetada pela coadministração da varfarina.

Não se demonstrou nenhuma interação farmacocinética relevante na coadministração

de Levitra® 20 mg comprimido revestido e nifedipino (30 ou 60 mg). O tratamento

associado de Levitra® comprimido revestido e nifedipino não causou interações

farmacodinâmicas (em comparação com placebo, Levitra® comprimido revestido

produziu reduções adicionais médias na pressão arterial sistólica e diastólica supina

de 5,9 mmHg e 5,2 mmHg, respectivamente).

Alfabloqueadores

Tendo em vista que a monoterapia com alfabloqueadores pode causar expressiva

redução da pressão arterial, especialmente hipotensão postural e síncope, foram

realizados estudos de interação com a Levitra® comprimido revestido em pacientes

com hiperplasia prostática benigna (HPB) sob terapia estável com tansulosina ou

terazosina, assim como em voluntários normotensos após um curto período de uso de

alfabloqueadores.

Em dois estudos de interação realizados em voluntários sadios normotensos após

titulação forçada dos alfabloqueadores tansulosina ou terazosina até doses elevadas

por 14 dias ou menos, constatou-se hipotensão (em alguns casos sintomática) após

coadministração de Levitra® comprimido revestido em um número significativo de

indivíduos. Entre os indivíduos tratados com terazosina, observou-se a hipotensão

(pressão arterial sistólica inferior a 85 mmHg em posição ereta) com maior

frequência quando se administravam Levitra® comprimido revestido e terazosina de

modo a atingir Cmax simultaneamente do que quando a administração era feita de

modo a separar as Cmax por 6 horas. Como esses estudos foram realizados em

voluntários sadios após titulação forçada do alfabloqueador até doses elevadas (os

indivíduos não estavam estáveis à terapia com alfabloqueadores), podem ter

relevância clínica limitada.

Realizaram-se estudos de interação com Levitra® comprimido revestido em pacientes

com hiperplasia prostática benigna (HPB) sob terapia estável com tansulosina,

terazosina ou alfuzosina. Quando se administrou Levitra® comprimido revestido em

doses de 5, 10 ou 20 mg sobre uma base de terapia estável com tansulosina, não

ocorreu redução adicional máxima média relevante de pressão arterial. Quando se

administrou Levitra® 5 mg comprimido revestido simultaneamente com tansulosina

0,4 mg, 2 entre 21 pacientes apresentaram pressão arterial sistólica em posição ereta

inferior a 85 mmHg. Quando se administraram Levitra® 5 mg comprimido revestido

e tansulosina com intervalo de 6 horas entre ambos, 2 entre 21 pacientes

apresentaram pressão arterial sistólica em posição ereta inferior a 85 mmHg. Em um

estudo subsequente em pacientes com HPB, não ocorreram casos de pressão arterial

sistólica inferior a 85 mmHg em posição ereta na administração de Levitra®

comprimido revestido 10 mg e 20 mg simultaneamente com tansulosina 0,4 ou 0,8 mg.

Quando se administrou Levitra® 5 mg comprimido revestido simultaneamente com

terazosina 5 ou 10 mg, um dentre 21 pacientes apresentou hipotensão postural

sintomática. Não se observou hipotensão quando se administraram Levitra® 5 mg

comprimido revestido e terazosina com intervalo de 6 horas entre ambos. Isto deve

ser levado em conta na decisão sobre o estabelecimento de um intervalo entre as

administrações.

Quando 5 mg ou 10 mg de vardenafila foram administradas 4 horas após a

alfuzosina, com pressão arterial e pulso avaliados ao longo do intervalo de 10 horas

após a administração da vardenafila, em comparação ao placebo, não houve redução

média máxima adicional clinicamente relevante da pressão arterial. Um paciente

sofreu uma diminuição da linha de base na pressão arterial sistólica em posição ereta

maior que 30 mmHg após 5 mg de vardenafila e um paciente apresentou uma

diminuição da linha de base na pressão arterial sistólica em posição ereta maior que

30 mmHg após 10 mg de vardenafila. Não houve casos de pressão arterial sistólica em

posição ereta abaixo de 85 mmHg neste estudo. Dois pacientes relataram tontura após

5 mg de vardenafila, um paciente relatou tontura após 10 mg de vardenafila e um

paciente relatou tontura após placebo. Uma vez que foi escolhido um intervalo de

tempo de quatro horas utilizado neste estudo para obter uma interação potencial

máxima, não é necessário um intervalo de tempo quando administrar Levitra® com

alfuzosina. Não houve casos de síncope neste estudo ou nos estudos anteriores com

tansulosina ou terazosina.

A administração combinada de Levitra® e alfabloqueadores deve sempre ocorrer

após o paciente estar estável na mesma dose do alfabloqueador. O tratamento com

Levitra® deve ser iniciado com a dose mínima recomendada. Além disso, um intervalo

de tempo de seis horas entre as administrações deve ser considerado quando

administrar Levitra® e terazosina; com tansulosina ou alfuzosina não é necessário

intervalo de tempo entre as administrações.

Um tratamento concomitante só deve ser iniciado se o paciente estiver estável em sua

terapia com alfabloqueador. Nestes pacientes estáveis sob terapia de alfabloqueador,

Levitra® deve ser iniciado com a mínima dose inicial recomendada, de 5 mg

comprimido revestido. Pacientes sob tratamento com alfabloqueadores não devem

uilizar Levitra® 10 mg comprimido orodispersível como dose inicial. Levitra® pode

ser administrado com tansulosina ou alfuzosina a qualquer momento. Com outros

alfabloqueadores deve-se considerar um intervalo de tempo em caso de prescrição

concomitante de Levitra® (ver “Advertências e precauções”).

Quando se coadministrou digoxina (0,375 mg) no estado de equilíbrio com Levitra®

20 mg comprimido revestido durante 14 dias, em dias alternados, não se evidenciou

nenhuma interação farmacocinética. Não houve evidência de que a farmacocinética

da vardenafila seja alterada pela coadministração de digoxina.

Doses únicas de um antiácido; hidróxido de magnésio/hidróxido de alumínio, não

tiveram influência sobre a biodisponibilidade (AUC) ou a concentração máxima

(Cmáx) da vardenafila.

A biodisponibilidade da Levitra® 20 mg comprimido revestido não foi afetada pela

coadministração do antagonista H2, ranitidina (150 mg, duas vezes por dia).

Levitra® comprimido revestido 10 mg e 20 mg não influenciou o tempo de

sangramento quando administrado isoladamente ou em associação com doses baixas

de ácido acetilsalicílico (82 mg, duas vezes por dia).

Levitra® 20 mg comprimido revestido não potencializou o efeito hipotensor do álcool

(0,5 g/kg de peso corporal). A farmacocinética da vardenafila não foi alterada.

Os dados de investigações farmacocinéticas populacionais de fase III não revelaram

efeitos significativos de ácido acetilsalicílico, inibidores da enzima conversora da

angiotensina (ECA), betabloqueadores, inibidores fracos do CYP3A4, diuréticos e

medicamentos para o tratamento do diabetes (sulfonilureias e metformina) sobre a

farmacocinética da vardenafila.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Comprimido revestido

Manter o medicamento em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

O prazo de validade do medicamento é de 36 meses a partir da data de sua fabricação.

Comprimido orodispersível

Manter o medicamento em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Manter o

medicamento em sua embalagem original.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.”

 Características organolépticas

Levitra®

comprimido revestido é um comprimido redondo de cor laranja, gravado com a

cruz Bayer de uma lado e com “5”, “10” ou “20” do outro lado.

10 mg comprimido orodispersível é um comprimido branco, redondo e

biconvexo, sem gravação.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

 Método de administração

Comprimido revestido

Uso oral

Levitra®

comprimido revestido pode ser ingerido junto com alimentos ou não.

Comprimido orodispersível

10 mg comprimido orodispersível deve ser colocado na língua até dissolver. O

uso do comprimido orodispersível deve ser feito sem alimento ou água na boca,

imediatamente após a retirada do comprimido do blíster.

10 mg comprimido orodispersível pode ser usado após as refeições ou em jejum.

 Regime de dose

A dose inicial recomendada é de 10 mg, Levitra®

comprimido revestido ou comprimido

orodispersível, administrada conforme necessário, cerca de 25 a 60 minutos antes da

atividade sexual.

A dose pode ser aumentada para 20 mg de vardenafila (1 comprimido revestido de 20 mg)

ou diminuída para 5 mg de vardenafila (1 comprimido revestido de 5 mg), dependendo da

eficácia e da tolerabilidade.

A dose máxima recomendada de Levitra®

comprimido revestido é de 20 mg (1

comprimido revestido de 20 mg), uma vez por dia.

comprimido orodispersível é de 10 mg (1

comprimido orodispersível de 10 mg), uma vez por dia.

A frequência máxima recomendada de administração é de uma vez por dia.

“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”

 Recomendações gerais

Nos estudos clínicos, Levitra®

mostrou-se eficaz quando administrado até 4 a 5 horas antes

da relação sexual.

O estímulo sexual é necessário para que se obtenha a resposta natural ao tratamento (ver

“Propriedades Farmacodinâmicas”).

(cloridrato de vardenafila) comprimido orodispersível e Levitra®

(cloridrato de

vardenafila) comprimido revestido não são intercambiáveis.

 Informação adicional para populações especiais de pacientes

Pacientes idosos (acima de 65 anos)

Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos.

Crianças (abaixo de 18 anos)

não é indicado para uso em crianças.

Pacientes com insuficiência hepática

Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve (Child-Pugh

A).

A depuração da vardenafila apresenta-se reduzida em pacientes com insuficiência hepática

moderada (Child-Pugh B); portanto, é recomendado utilizar a dose inicial de 5 mg de

(1 comprimido revestido de 5 mg), que pode ser aumentada posteriormente com

base na eficácia e na tolerabilidade, até a dose máxima de 10 mg de Levitra®

comprimido

revestido. Pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh B) não devem

utilizar Levitra®

10 mg comprimido orodispersível.

A farmacocinética da vardenafila não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática

grave (Child-Pugh C) (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Pacientes com insuficiência renal

Não é necessário ajustar a dose em pacientes com comprometimento renal leve (depuração

de creatinina  50 a 80 ml/min), moderado (depuração de creatinina  30 a 50 ml/min) ou

grave (depuração de creatinina  30 ml/min).

A farmacocinética da vardenafila não foi estudada em pacientes sob diálise (ver

“Propriedades Farmacocinéticas”).

Pacientes sob uso concomitante de alfabloqueadores

Pelo efeito vasodilatador dos alfabloqueadores e da vardenafila, o uso concomitante de

e alfabloqueadores pode levar à hipotensão sintomática em alguns pacientes. O

tratamento concomitante só deverá ser iniciado se o paciente estiver estável na sua terapia

com alfabloqueador (ver “Interações medicamentosas”). Nestes pacientes estáveis sob

terapia com alfabloqueadores, deve-se iniciar Levitra®

com a menor dose recomendada, de

5 mg de Levitra®

comprimido revestido. Pacientes tratados com alfabloqueadores não

devem utilizar Levitra®

10 mg comprimido orodispersível como dose inicial. Levitra®

pode

ser administrado a qualquer momento em conjunto com tansulosina ou alfuzosina. Quando

for prescrito concomitantemente com outros alfabloqueadores, deve-se considerar

um intervalo de tempo entre as administrações (ver “Interações medicamentosas”). Em

pacientes que já estejam em tratamento com dose otimizada de vardenafila, a terapia com

alfabloqueadores deverá ser iniciada com dose mínima. Em pacientes tratados com inibidor

de PDE5, inclusive vardenafila, o aumento escalonado da dose de alfabloqueador poderá

associar-se com redução adicional da pressão arterial.

Pacientes sob uso concomitante de potentes inibidores do CYP3A4

A dose de Levitra®

comprimido revestido pode necessitar de ajuste em pacientes tratados

com certos inibidores do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, ritonavir,

indinavir, eritromicina e claritromicina) (ver “Advertências e Precauções” e “Interações

medicamentosas”).

A dose máxima de 5 mg de Levitra®

comprimido revestido não deve ser ultrapassada

quando usada em associação com eritromicina ou claritromicina, que são inibidores do

citocromo P450 (CYP) 3A4 (ver “Advertências e Precauções” e “Interações

quando empregada em associação com cetoconazol ou itraconazol, potentes inibidores do

citocromo P450 (CYP) 3A4. Levitra®

não deve ser utilizado simultaneamente com doses

de cetoconazol ou itraconazol maiores que 200 mg. É contraindicado o uso concomitante

com inibidores da protease do HIV, tais como indinavir e ritonavir, inibidores muito

potentes do CYP3A4 (ver “Contraindicações”, “Advertências e Precauções”, “Interações

Medicamentosas”).

9. REAÇÕES ADVERSAS

Ensaios clínicos controlados com placebo

Quando Levitra® comprimido revestido ou Levitra® comprimido orodispersível

foram administrados conforme recomendado, as seguintes reações adversas foram

reportadas nos estudos clínicos controlados por placebo:

Reações adversas à droga, relatadas por 1% dos pacientes tratados com Levitra®

comprimido revestido ou Levitra® 10 mg comprimido orodispersível e que foram mais

frequentes com a droga do que com placebo nos estudos controlados com placebo que

utilizaram doses de 5 mg, 10 mg e 20 mg de vardenafila.

Classificação por Sistema

Corpóreo

Reação adversa

observada

vardenafila

(n=9.155)

placebo

(n=5.500)

Distúrbios do sistema

nervoso

Cefaleia

Tontura

11,1%

1,4%

2,7%

0,8%

Distúrbios vasculares Vasodilatação 9,6% 1,1%

Distúrbios respiratórios,

torácicos e do mediastino

Congestão nasal

Congestão

sinusoidal

4,2%

1,1%

0,7%

0,6%

Distúrbios gastrintestinais Dispepsia

Diarreia

Dores abdominais

e gastrintestinais

Náuseas

2,5%

1,3%

0,4%

1,0%

0,5%

Distúrbios

musculoesqueléticos e do

tecido conjuntivo

Dor nas costas

Tônus muscular

aumentado e

cãibras

Aumento da

creatinina

fosfoquinase

(CPK)

1,2%

Todos os ensaios clínicos

As seguintes reações adversas foram relatadas em pacientes tratados com Levitra®

comprimido revestido ou Levitra® comprimido orodispersível em todos os estudos

clínicos:

Reações adversas à droga, reportadas em pacientes em todos estudos clínicos ao redor

do mundo que foram tanto reportadas como relacionados à droga em ≥ 0,1% dos

pacientes ou rara e considerada séria em sua natureza

Classificação por

Sistema

Muito

comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% a < 10%

Incomum

≥ 0,1% a < 1%

Rara

≥ 0,01% a < 0,1%

Infecções e

Infestações

Conjuntivite

Distúrbios do

sistema

imunológico

Edema alérgico e

angioedema

Reação alérgica

psiquiátricos

Distúrbio do sono

sistema nervoso

Cefaleia Tontura Parestesia e

disestesia

Sonolência

Síncope

Amnésia

Convulsão

oculares

incl.

investigações

relacionadas

Distúrbio visual

Hiperemia ocular

Distorções visuais

de cor

Desconforto nos

olhos e dor nos

olhos

Fotofobia

pressão intra-

ocular

ouvido e

labirinto

Zumbido

Vertigem

cardíacos

Palpitação

Taquicardia

Angina do peito

Infarto do

miocárdio

Taquiarritmias

ventriculares

vasculares

Vasodilatação Hipotensão

respiratórios,

torácicos e do

mediastino

nasal

Dispneia

gastrintestinais

Dispepsia Náuseas

Dor abdominal e

gastrintestinal

Boca seca

Refluxo

gastroesofágico

Gastrite

Vômito

hepatobiliar

Aumento das

transaminases

Distúrbios Eritema

cutâneos e

subcutâneos

Rash

músculo-

esqueléticos e do

creatina

Mialgia

reprodutivo e

mamas

Ereção

aumentada

Priapismo

Distúrbios gerais

e condições no

local da

administração

Mal-estar Dor no peito

Pós-comercialização

Há relatos de infarto do miocárdio (IM) em associação temporal com o uso de

vardenafila e a atividade sexual, mas não é possível determinar se o IM está

diretamente relacionado à vardenafila, à atividade sexual, à doença cardiovascular

subjacente do paciente ou à associação destes fatores.

Relataram-se raros casos pós-comercialização de neuropatia óptica isquêmica

anterior não arterítica (NAION), uma causa de diminuição da visão incluindo perda

permanente da visão, de relação temporal com o uso de inibidores da fosfodiesterase

do tipo 5, inclusive de Levitra. A maioria desses pacientes, mas não todos,

apresentava fatores de risco subjacentes anatômicos ou vasculares para o

desenvolvimento de NAION, incluindo baixa relação ‘cup/disc’ (‘crowded disc’),

idade acima de 50 anos, diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana,

hiperlipidemia e tabagismo. Não é possível determinar se esses eventos estão

diretamente relacionados ao uso de inibidores da PDE5, a pacientes com fatores de

risco vasculares ou alterações anatômicas subjacentes ou a uma associação desses

fatores, ou ainda a outros fatores.

Há raros relatos pós-comercialização de distúrbios visuais incluindo perda da visão

(temporária ou permanente) com relação temporal com o uso de inibidores da

fosfodiesterase do tipo 5, inclusive de Levitra. Não é possível determinar se esses

eventos estão diretamente relacionados ao uso de inibidores da PDE5, a pacientes

com fatores de risco vasculares subjacentes ou a outros fatores.

Surdez repentina ou perda de audição foram reportadas em um pequeno número de

casos de estudos clínicos e de estudos de pós-comercialização com o uso de todos os

inibidores de PDE5, inclusive Levitra®. Não é possível determinar se esses eventos

reportados estão diretamente relacionados ao uso de Levitra®, a fatores de risco

subjacentes para perda da audição, a uma combinação destes fatores ou a outros

fatores.

“Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no

país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo

que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis

ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de

Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br,

ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.