Bula do Avastin para o Paciente

Bula do Avastin produzido pelo laboratorio Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Avastin
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO AVASTIN PARA O PACIENTE

Avastin®

(bevacizumabe)

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.

Solução injetável 25 mg/mL

4 mL e 16 mL

1

Roche

bevacizumabe

Antineoplásico

APRESENTAÇÕES

Solução para diluição para infusão.

Caixa com 1 frasco-ampola de dose única de 100 mg (4 mL) ou 400 mg (16 mL).

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

injetável 100 mg

Princípio ativo: bevacizumabe (anticorpo monoclonal anti-VEGF humanizado)............... 100 mg

(25 mg/mL).

Excipientes: trealose di-hidratada, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio

dibásico, polissorbato 20 e água para injetáveis.

injetável 400 mg

Princípio ativo: bevacizumabe (anticorpo monoclonal anti-VEGF humanizado) ............... 400 mg

dibásico), polissorbato 20 e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a

respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Câncer colorretal metastático (CCRm)

Avastin®

, em combinação com quimioterapia à base de fluoropirimidina, é indicado para o

tratamento de pacientes com carcinoma metastático do cólon ou do reto.

Câncer de pulmão de não pequenas células localmente avançado, metastático ou recorrente

, em combinação com quimioterapia à base de platina, é indicado para o tratamento de

primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células, não escamoso,

irressecável, localmente avançado, metastático ou recorrente.

Câncer de mama metastático ou localmente recorrente (CMM)

, em combinação com paclitaxel, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de

mama localmente recorrente ou metastático que não tenham recebido quimioterapia.

Câncer de células renais metastático e/ ou avançado (mRCC)

, em combinação com alfainterferona 2a, é indicado para o tratamento de primeira linha de pacientes

com câncer de células renais avançado e/ ou metastático.

Câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário

, em combinação com carboplatina e paclitaxel, é indicado para o tratamento de primeira linha de

pacientes com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário avançados (International

Federation of Gynecology and Obstetrics – FIGO – III B, III C e IV).

2

, em combinação com carboplatina e gencitabina, é indicado para o tratamento de pacientes adultos

com câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário com primeira recorrência e sensível à

platina, sem terapia prévia com bevacizumabe ou outros inibidores de VEGF ou agentes direcionados a

receptores de VEGF.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Avastin®

é o nome comercial para bevacizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que age

reduzindo a vascularização de tumores. Sem o suprimento de nutrientes que chega por meio dos

vasos sanguíneos, o crescimento dos tumores e de suas metástases é inibido.

O medicamento começa a agir logo após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não utilize Avastin®

se for alérgico a qualquer componente do produto ou a outros produtos que

contenham substâncias parecidas com bevacizumabe.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

No período pós-comercialização, foram observados casos de anormalidades em fetos de mulheres

tratadas com Avastin®

isolado ou em combinação com quimioterápicos embriotóxicos já

conhecidos (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Se você for mulher com possibilidade de engravidar, siga rigorosamente as orientações do seu

médico, para evitar a gravidez durante o tratamento e durante, pelo menos, seis meses depois da

última dose de Avastin®

.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres em fase de amamentação.

Não se sabe se bevacizumabe é excretado no leite humano, mas é muito provável que isso ocorra.

Por isso, se você estiver amamentando, precisará interromper o aleitamento durante o tratamento e

até, pelo menos, seis meses depois da última dose de Avastin®

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Gerais

A substituição de Avastin®

por qualquer outro medicamento biológico exige o consentimento do

médico prescritor.

Perfurações gastrintestinais

Pacientes podem estar sob risco aumentado para desenvolvimento de perfuração gastrintestinal e da

vesícula biliar, quando tratados com Avastin®

.

Fístula (comunicação anormal entre duas regiões do corpo, como a fístula gastrintestinal:

comunicação anormal entre o intestino e outra víscera abdominal ou a pele)

Os pacientes podem ter risco aumentado para o desenvolvimento de fístula, quando tratados com

Avastin®

Hemorragia

Pacientes tratados com Avastin®

apresentam risco aumentado de hemorragia, especialmente

hemorragias associadas ao tumor. Avastin®

deve ser suspenso em pacientes que apresentarem

sangramento durante o tratamento com Avastin®

, e, de acordo com o critério médico será

definida sua reintrodução.

Baseando-se em diagnósticos por imagens, sinais ou sintomas, pacientes com metástases no sistema

nervoso central (SNC) não tratadas foram rotineiramente excluídos dos estudos clínicos com

3

. Portanto, o risco de hemorragia no SNC em tais pacientes não foi avaliado durante o

tratamento em estudos clínicos em que os pacientes foram selecionados aleatoriamente. Os

pacientes devem ser monitorados em relação aos sinais e sintomas de sangramento no SNC, e o

tratamento com Avastin®

deve ser interrompido em caso de sangramento intracraniano.

Não existe nenhuma informação sobre o perfil de segurança de Avastin®

em pacientes com

tendência congênita a hemorragias, alteração adquirida da coagulação ou recebendo dose plena de

anticoagulantes para tratamento de tromboembolismo (formação de coágulo dentro de vaso

sanguíneo, que pode migrar para outras regiões do corpo) antes do início do tratamento com

, porque pacientes com essas condições foram excluídos dos estudos clínicos. Portanto,

recomenda-se cautela antes de iniciar o tratamento com Avastin®

nesses pacientes. No entanto,

pacientes que desenvolveram trombose venosa enquanto tratados com Avastin®

não pareceram

apresentar incidência aumentada de sangramento, quando tratados com dose plena de varfarina e

concomitantemente.

Infecções oculares graves após uso intravítreo (intraocular) não aprovado (vide item “Reações

adversas”)

Casos individuais e agrupamentos de eventos adversos oculares graves foram relatados após uso

intravítreo não aprovado de Avastin®

, incluindo endoftalmite infecciosa e outras condições

inflamatórias oculares, algumas levando à cegueira.

Hemorragia pulmonar / hemoptise (expectoração com sangue)

Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células tratados com Avastin®

podem ter risco de

apresentar hemorragia pulmonar / hemoptise grave e, em alguns casos, fatal.

Hipertensão (pressão alta)

Hipertensão preexistente deve ser adequadamente controlada antes de iniciar o tratamento com

. Não existem informações sobre o efeito de Avastin®

em pacientes com hipertensão não

controlada no início do tratamento com Avastin®

. O monitoramento da pressão arterial é

recomendável durante o tratamento com Avastin®

Na maioria dos casos, a hipertensão foi adequadamente controlada com terapia anti-hipertensiva

padrão para a situação individual do paciente afetado. Avastin®

deve ser permanentemente

interrompido, se a hipertensão não puder ser adequadamente controlada com medicamentos anti-

hipertensivos ou se o paciente desenvolver crise hipertensiva ou encefalopatia hipertensiva

(alterações neurológicas por causa de pressão alta).

Síndrome da Encefalopatia Posterior Reversível (SEPR)

Houve raros relatos de pacientes tratados com Avastin®

que desenvolveram sinais e sintomas

compatíveis com os da Síndrome da Encefalopatia Posterior Reversível (SEPR), um raro distúrbio

neurológico que pode apresentar, dentre outros, os seguintes sinais e sintomas: convulsões, dor de

cabeça, alteração do nível de consciência, distúrbio visual ou cegueira por alteração do cérebro, com

ou sem hipertensão associada.

Tromboembolismo arterial (formação de coágulo dentro de artéria, que pode migrar para

outras regiões do corpo)

Pacientes que recebem Avastin®

mais quimioterapia com histórico de tromboembolismo arterial,

diabetes ou idade acima de 65 anos apresentam risco aumentado de desenvolvimento de

tromboembolismo arterial durante o tratamento com Avastin®

Tromboembolismo venoso (formação de coágulo dentro de veia, que pode migrar para outras

regiões do corpo)

Pacientes sob tratamento com Avastin®

podem estar sob risco de desenvolver tromboembolismo

venoso, incluindo embolia pulmonar (obstrução de vasos sanguíneos do pulmão por coágulos de

sangue).

4

Insuficiência cardíaca congestiva (quando o coração não consegue bombear sangue suficiente

para as necessidades do organismo)

Deve-se ter cautela ao tratar, com Avastin®

, pacientes com doença cardiovascular clinicamente

significativa, tais como aqueles que apresentam obstrução ou outras alterações de artérias do

coração ou insuficiência cardíaca congestiva (ICC) preexistente.

A maioria dos pacientes que desenvolveu ICC sofria de câncer de mama metastático e tinha

recebido tratamento prévio com antraciclinas, além de radioterapia prévia na parede do hemitórax

esquerdo ou outros fatores de risco, como doenças preexistentes do coração ou terapia concomitante

cardiotóxica.

Neutropenia

Foram observados mais casos de neutropenia (redução do número de neutrófilos, que são glóbulos

brancos e responsáveis principalmente pela defesa do organismo contra as bactérias), com ou sem

febre, e casos de infecção associados à redução de neutrófilos (incluindo alguns óbitos) em

pacientes tratados com alguns regimes de quimioterapia mielotóxicos (tóxicos para a medula óssea)

associados a Avastin®

que entre os tratados com quimioterapia sem adição de Avastin®

Cicatrização

pode alterar o processo de cicatrização. Foram relatadas graves complicações na

cicatrização com consequências fatais.

Você não deve iniciar o tratamento com Avastin®

, caso tenha se submetido, nos últimos 28 dias, à

cirurgia de grande porte ou se apresenta ferida cirúrgica que não esteja completamente cicatrizada.

Raramente pode ocorrer fasciite necrosante (infecção rara nas camadas profundas da pele) em

pacientes tratados com Avastin®

. Ela é geralmente secundária a complicações no processo de

cicatrização, perfuração gastrintestinal ou formação de fístula.

Proteinúria (proteínas na urina)

Em estudos clínicos, surgiram mais casos de proteinúria em pacientes que receberam Avastin®

em

combinação com quimioterapia que nos que receberam apenas quimioterapia.

Reações de hipersensibilidade (reação intensa e inadequada do sistema imunológico) e à

infusão

Os pacientes podem ter risco de desenvolver reações à infusão e de hipersensibilidade. Por isso, o

paciente precisa ser observado cuidadosamente durante e após a administração de bevacizumabe.

Caso alguma reação ocorra, a infusão deve ser interrompida, e medidas clínicas apropriadas devem

ser aplicadas.

Insuficiência ovariana / fertilidade

pode prejudicar a fertilidade feminina. Dessa forma, antes de iniciar o tratamento com

, estratégias de preservação da fertilidade devem ser discutidas com seu médico se você

tiver potencial de engravidar.

Idosos

A idade acima de 65 anos está associada a risco aumentado de problemas vasculares arteriais,

incluindo derrame cerebral e infarto, durante o tratamento com Avastin®

Crianças

A eficácia e a segurança de Avastin®

em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

não é aprovado para uso em pacientes abaixo de 18 anos. Em relatórios publicados, foram

observados casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo) em outros locais além da mandíbula,

em pacientes abaixo de 18 anos expostos à Avastin®

Pacientes com funcionamento inadequado do fígado ou dos rins

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em pacientes com funcionamento inadequado do fígado ou

rins não foram estudadas.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. No

entanto, não existe nenhuma evidência de que o tratamento com Avastin®

resulte em aumento dos

eventos adversos que possam prejudicar a capacidade mental ou levar ao comprometimento da

capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Principais interações medicamentosas

Não houve diferenças clinicamente relevantes nem estatisticamente significantes na depuração de

em pacientes que receberam Avastin®

em combinação com alfainterferona 2a ou outras

quimioterapias (IFL, 5-FU/LV, carboplatina-paclitaxel, capecitabina, doxorrubicina ou cisplatina /

gencitabina), quando comparado a pacientes que receberam monoterapia de Avastin®

Resultados de estudos de interação medicamentosa demonstraram que Avastin®

não altera de forma

significativa a farmacocinética do irinotecano, da capecitabina, da oxaliplatina, da alfainterferona 2a

e da cisplatina.

Uma conclusão sobre o impacto de bevacizumabe na farmacocinética da gencitabina não foi

possível, por causa de questões inerentes à metodologia do estudo realizado.

Combinação de bevacizumabe com maleato de sunitinibe

Em dois estudos clínicos de carcinoma de células renais metastático, foi relatada anemia hemolítica

microangiopática (AHMA) em sete dos 19 pacientes tratados com bevacizumabe (10 mg/kg, a cada

duas semanas), em combinação com maleato de sunitinibe (50 mg por dia).

AHMA é uma doença hemolítica que pode se apresentar com fragmentação de glóbulos vermelhos,

anemia e trombocitopenia. Adicionalmente, hipertensão (incluindo crise hipertensiva), creatinina

elevada e sintomas neurológicos foram observados em alguns desses pacientes. Todos esses

achados foram reversíveis com a descontinuação de bevacizumabe e maleato de sunitinibe.

Radioterapia

A segurança e a eficácia da administração concomitante da radioterapia e Avastin®

não foram

estabelecidas.

Até o momento, não há informações de que bevacizumabe possa causar doping. Em caso de dúvida,

consulte o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de aberto, Avastin®

deve ser mantido em refrigerador, em temperaturas de 2 a 8 ºC,

protegido da luz até o momento da utilização. O profissional da saúde saberá como armazenar o

medicamento depois de aberto.

NÃO CONGELAR. NÃO AGITAR.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Avastin®

em seu frasco-ampola original é um líquido estéril incolor ou de coloração levemente

castanho-clara.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

6

Descarte de medicamentos não utilizados e/ ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem

ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de

coleta local estabelecido, se disponível.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é de uso hospitalar e deve ser preparado por um profissional da saúde, de

maneira asséptica (livre de microrganismos), misturado com soro fisiológico para infusão

intravenosa antes de ser administrado.

Este medicamento deve ser aplicado exclusivamente por profissionais treinados e habilitados para

administrá-lo. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá lhe fornecer todas as

informações necessárias.

Câncer colorretal metastático (CCRm)

A dose recomendada de Avastin®

em terapia de primeira linha (se você não recebeu outro

tratamento antes) é de 5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada 14 dias, por infusão

intravenosa, ou 7,5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada 21 dias, por infusão

intravenosa. A dose recomendada em terapia de segunda linha (quando já foi feito outro tratamento

antes) é 10 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada 14 dias, por infusão intravenosa,

ou 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada 21 dias, por infusão intravenosa.

Recomenda-se que o tratamento com Avastin®

seja mantido continuamente até a progressão da

doença de base.

Câncer de pulmão de não pequenas células avançado, metastático ou recorrente

Avastin®

é administrado em associação com quimioterapia à base de platina, em até seis ciclos de

tratamento, seguidos de Avastin®

em monoterapia até progressão da doença.

, quando usado em associação com quimioterapia à base de

cisplatina, é de 7,5 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada três semanas, por infusão

intravenosa.

carboplatina, é de 15 mg/kg de peso corporal, administrada uma vez a cada três semanas, por

infusão intravenosa.

Câncer de mama metastático (CMM)

é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a cada duas

semanas ou 15 mg/kg de peso corporal administrada a cada três semanas por infusão intravenosa.

Câncer de células renais metastático e / ou avançado (mRCC)

é de 10 mg/kg de peso corporal administrada a cada duas semanas por

Câncer epitelial de ovário, tuba uterina e peritoneal primário

administrada por infusão intravenosa é a seguinte:

7

Tratamento em primeira linha: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas, em associação a

carboplatina e paclitaxel, por até seis ciclos de tratamento, seguido pelo uso continuado de

em monoterapia, por 15 meses, ou até progressão da doença, o que ocorrer primeiro.

Tratamento da doença recorrente platino sensível: 15 mg/kg de peso, uma vez a cada três semanas,

em combinação com carboplatina e gencitabina, por seis ciclos (até o máximo de dez ciclos),

seguidos do uso contínuo de Avastin®

como agente único até a progressão da doença.

Instruções de dosagens especiais

Crianças e adolescentes: vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”

Insuficiência renal ou hepática: vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”

Idosos: não há recomendações especiais de doses para idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Avastin®

.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

O perfil de segurança foi conduzido em pacientes com vários tipos de câncer tratados com

Avastin®

, predominantemente em combinação com quimioterapia. O perfil de segurança da

população clínica de mais de 3.500 pacientes é apresentado neste item.

Os eventos adversos mais graves foram:

 perfurações gastrintestinais;

 hemorragia, incluindo hemorragia pulmonar / hemoptise, que é mais comum em pacientes

com câncer de pulmão de não pequenas células;

 tromboembolismo arterial.

As análises dos dados de segurança clínica sugerem que a ocorrência de hipertensão e proteinúria

durante o tratamento com Avastin®

são provavelmente dose dependente. Os eventos adversos mais

frequentemente observados em todos os estudos clínicos de pacientes que receberam Avastin®

foram hipertensão, fadiga (cansaço) ou astenia (fraqueza), diarreia e dor abdominal.

A seguir, apresentamos listagem das reações adversas associadas ao uso de Avastin®

, em

combinação com diferentes regimes de quimioterapia em múltiplas indicações, que ocorreram com

pelo menos 2% ou 10% de diferença quando comparadas ao grupo de controle. Algumas reações

adversas são geralmente encontradas após quimioterapia (por exemplo, a síndrome de

eritrodisestesia palmoplantar, uma reação de pele em que surgem pápulas, descamação e edema,

geralmente na palma das mãos e planta dos pés, com capecitabina, e a neuropatia sensorial

periférica, um acometimento dos nervos periféricos que geralmente pode causar alterações de

sensibilidade, com paclitaxel ou oxaliplatina). Entretanto, uma exacerbação pela terapia com

não pode ser excluída. O risco da síndrome de eritrodisestesia palmoplantar pode ser

exacerbado quando Avastin®

é administrado com doxorrubicina lipossomal peguilada.

Reações adversas que ocorreram com diferença ≥ 2%, quando comparadas ao grupo de

controle em, pelo menos, um estudo clínico

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

8

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia febril, leucopenia (diminuição na contagem

de leucócitos no sangue), neutropenia e trombocitopenia (diminuição de plaquetas no sangue, o que

pode se refletir na coagulação).

Distúrbios do sistema nervoso: neuropatia sensorial periférica.

Distúrbios vasculares: hipertensão.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia (dificuldade em respirar), epistaxe

(hemorragia nasal) e rinite (inflamação da mucosa nasal).

Distúrbios gastrintestinais: diarreia, náusea (enjoo) e vômito.

Distúrbios gerais e condições do local de administração: astenia e fadiga.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Infecções: sepse (comprometimento do corpo como um todo pela presença de infecção não

controlada), abscesso (acúmulo localizado de pus) e infecção.

Distúrbios do sangue e sistema linfático: anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos no sangue).

Distúrbios do metabolismo e de nutrição: desidratação.

Distúrbios do sistema nervoso: acidente cerebrovascular (derrame cerebral), síncope (desmaio),

sonolência e cefaleia (dor de cabeça).

Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva e taquicardia supraventricular (tipo de

arritmia cardíaca que pode causar palpitação, queda na pressão e perda de consciência).

Distúrbios vasculares: tromboembolismo (arterial), trombose venosa profunda (obstrução de veia

profunda por coágulo de sangue) e hemorragia.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: embolia pulmonar, dispneia, hipóxia (falta de

oxigênio) e epistaxe.

Distúrbios gastrintestinais: perfuração intestinal, obstrução do íleo (parte do intestino delgado),

dores abdominais, distúrbios gastrintestinais e estomatite (inflamação da mucosa da boca).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: síndrome de eritrodisestesia palmoplantar.

Distúrbios do osso, do tecido conectivo e musculoesqueléticos: fraqueza muscular, mialgia (dor

muscular) e artralgia (dor nas articulações).

Distúrbios urinários e renais: proteinúria e infecção do trato urinário.

Distúrbios gerais e condições do local de administração: dor, letargia (sonolência) e inflamação

mucosa.

Reações adversas que ocorreram com diferença ≥ 10%, quando comparadas ao grupo de

Distúrbios do metabolismo e nutrição: anorexia (falta de apetite).

Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia (alteração do paladar), cefaleia e disartria (dificuldade na

articulação de palavras).

Distúrbios oculares: distúrbios oculares e lacrimejamento (produção de lágrimas) aumentado.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia, epistaxe e rinite.

Distúrbios gastrintestinais: obstipação (prisão de ventre), estomatite, hemorragia retal e diarreia.

Distúrbios endócrinos: insuficiência ovariana.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: dermatite esfoliativa (descamação da pele), pele seca e

manchas da pele.

Distúrbios do osso, do tecido conectivo e musculoesqueléticos: artralgia (dor nas articulações).

Distúrbios urinários e renais: proteinúria.

Distúrbios gerais e condições do local de administração: febre, astenia, dor e inflamação do

revestimento interno dos sistemas digestório, respiratório e geniturinário.

Perfuração gastrintestinal

vem sendo associado a casos graves de perfuração gastrintestinal. Perfurações

gastrintestinais têm sido relatadas em estudos clínicos com uma incidência de menos de 1% em

9

pacientes com câncer metastático de mama ou de pulmão de não pequenas células não escamoso e

de até 2% em pacientes com câncer metastático de células renais ou câncer de ovário tratadas na

primeira linha e até 2,7% (incluindo fístula gastrintestinal e abscesso) em pacientes com câncer

colorretal metastático.

Evolução fatal foi relatada em, aproximadamente, um terço dos casos graves de perfuração

gastrintestinal, que representa entre 0,2% e 1% de todos os pacientes tratados com Avastin®

.

A apresentação desses eventos variou em tipo e gravidade, desde a presença de ar livre observada

em radiografia simples de abdome, que se resolveu sem tratamento, até perfuração intestinal com

abscesso abdominal e evolução fatal. Em alguns casos, estava presente uma inflamação intra-

abdominal de base, tanto por doença ulcerosa gástrica como por necrose do tumor, diverticulite

(divertículos inflamados) ou colite (inflamação do intestino grosso) associadas à quimioterapia. A

associação causal entre processo inflamatório intra-abdominal, perfuração gastrintestinal e

não foi estabelecida.

Fístulas

foi associado a casos graves de fístula, incluindo eventos que resultaram em óbito.

Em estudos clínicos com Avastin®

, fístulas gastrintestinais foram relatadas com incidência de até

2% em pacientes com câncer colorretal metastático e câncer de ovário, mas também foram relatadas

menos comumente em pacientes com outros tipos de câncer. Relatos incomuns (≥ 0,1% a < 1%) de

outros tipos de fístula que envolvem áreas do corpo que não o trato gastrintestinal (nos pulmões, no

aparelho geniturinário e nos canais biliares) foram observados em várias indicações. Fístulas

também foram observadas na experiência pós-comercialização.

Os eventos foram observados em diferentes períodos durante o tratamento, variando desde uma

semana até mais de um ano após o início do tratamento com Avastin®

, a maioria ocorrendo dentro

dos primeiros seis meses de terapia.

Hemorragia

Em estudos clínicos realizados em todas as indicações, a incidência total de eventos hemorrágicos

variou de 0,4% a 6,5% em pacientes tratados com Avastin®

, em comparação com 0 a 2,9% dos

pacientes no grupo de controle da quimioterapia.

Os eventos hemorrágicos observados nos estudos clínicos com Avastin®

foram,

predominantemente, hemorragia associada ao tumor (veja a seguir) e hemorragia de mucosas e pele

mínima, como epistaxe.

Hemorragia associada ao tumor

Casos de hemorragia pulmonar / hemoptise grave ou maciça foram observados, principalmente, em

estudos realizados em pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células. Os possíveis

fatores de risco incluem histologia escamosa, tratamento com medicamentos antirreumáticos / anti-

inflamatórios, tratamento com anticoagulantes, radioterapia prévia, terapêutica com Avastin®

,

antecedentes de aterosclerose (endurecimento das artérias), localização central do tumor e cavitação

(formação de cavidades) do tumor antes ou durante a terapia. As únicas variáveis que mostraram

estar correlacionadas de uma forma estatisticamente significativa com hemorragia foram a terapia

com Avastin®

e a histologia escamosa. Pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células

com histologia escamosa ou mista com predominância de histologia escamosa foram excluídos dos

estudos subsequentes, embora os pacientes com histologia do tumor desconhecida tenham sido

incluídos.

Hemorragia pulmonar / hemoptise maior ou maciça pode ocorrer repentinamente e em até dois

terços dos casos de hemorragias pulmonares graves resultou em evento fatal.

Hemorragias gastrintestinais, incluindo hemorragia retal e melena (fezes com sangue digerido, com

aspecto de borra de café), foram observadas em pacientes com câncer colorretal e foram avaliadas

como hemorragias associadas ao tumor.

A incidência de sangramento de sistema nervoso central em pacientes com metástases de SNC não

tratadas que receberam bevacizumabe não foi prospectivamente avaliada em estudos clínicos. Em

análise exploratória retrospectiva, a partir de dados de 13 estudos randomizados concluídos em

10

pacientes com tumores de vários tipos, três pacientes [de um total de 91 (3,3%) com metástases

cerebrais] apresentaram sangramento de SNC, quando tratados com bevacizumabe, em comparação

com um caso entre os 96 pacientes (1%) que não foram expostos a bevacizumabe. Em dois estudos

subsequentes em pacientes com metástases cerebrais tratadas (que incluíram cerca de 800

pacientes), foi relatado um caso de sangramento de SNC.

Em todos os estudos clínicos de Avastin®

, foi observada hemorragia mucocutânea em até 50% dos

pacientes tratados com Avastin®

. Foi relatada, mais comumente, epistaxe, com duração menor que

cinco minutos e resolvida sem intervenção clínica, não necessitando de nenhuma alteração no

esquema de tratamento com Avastin®

Dados de segurança clínica sugerem que a incidência de pequenas hemorragias mucocutâneas (por

exemplo, epistaxe) possa ser dose dependente.

Também houve eventos menos comuns de hemorragia mucocutânea mínima em outros locais, como

sangramento gengival ou hemorragia vaginal.

Hipertensão

Foi observada incidência aumentada de até 42,1% de hipertensão em pacientes tratados com

, em comparação com até 14% no grupo de comparação. Nos estudos clínicos de todas as

indicações, a incidência total de hipertensão em pacientes que receberam Avastin®

variou de 0,4%

a 17,9%. Crise hipertensiva ocorreu em até 1,0% dos pacientes tratados com Avastin®

comparação com até 0,2% dos pacientes tratados com a mesma quimioterapia isolada.

Geralmente a hipertensão foi adequadamente controlada com anti-hipertensivos orais, como

inibidores da enzima conversora da angiotensina, diuréticos e bloqueadores do canal de cálcio.

Raramente resultou em descontinuação do tratamento com Avastin®

ou hospitalização.

Casos muito raros de encefalopatia hipertensiva foram relatados, alguns dos quais foram fatais. O

risco de hipertensão associada a Avastin®

não se correlacionou com as características basais dos

pacientes, doença de base ou terapia concomitante.

Síndrome da Encefalopatia Posterior Reversível

Dois casos confirmados (0,8%) de SEPR foram reportados em um estudo clínico. Os sintomas

geralmente resolvem-se ou melhoram dentro de dias, apesar de alguns pacientes desenvolverem

sequelas neurológicas.

Tromboembolismo

− Tromboembolismo arterial

A incidência aumentada de eventos tromboembólicos arteriais foi observada em pacientes tratados

, incluindo acidentes cerebrovasculares, infarto, ataques isquêmicos transitórios

(alterações neurológicas transitórias e reversíveis, por diminuição do fluxo sanguíneo para alguma

região do cérebro) e outros eventos tromboembólicos arteriais.

Em estudos clínicos, a incidência total variou em até 3,8% dos pacientes tratados com Avastin®

comparação com até 1,7% nos grupos de controle da quimioterapia. Evento fatal foi relatado em

0,8% de pacientes que receberam Avastin®

em combinação com quimioterapia, em comparação

com 0,5% dos pacientes que receberam apenas quimioterapia.

Acidentes cerebrovasculares (incluindo ataques isquêmicos transitórios) ocorreram em até 2,3% dos

, em comparação com 0,5% dos pacientes no grupo de controle:

infarto em 1,4% dos pacientes tratados com Avastin®

, em comparação com 0,7% dos pacientes

observados no grupo de controle.

Em estudo clínico com pacientes com câncer colorretal metastático que não eram candidatos a

tratamento com irinotecano, eventos tromboembólicos arteriais foram observados em 11% (11/100)

dos pacientes tratados com Avastin®

, em comparação com 5,8% (6/104) dos pacientes no grupo de

controle que receberam quimioterapia.

– Tromboembolismo venoso

Em estudos clínicos, a incidência total de eventos tromboembólicos venosos variou de 2,8% a

17,3% nos pacientes tratados com Avastin®

, em comparação com 3,2% a 15,6% nos grupos de

controle que receberam quimioterapia. Eventos tromboembólicos venosos incluem trombose venosa

11

profunda e embolismo pulmonar. Pacientes que apresentaram evento tromboembólico venoso

podem estar sob alto risco de recorrência, se receberem Avastin®

associado à quimioterapia, em

comparação com quimioterapia isolada.

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)

, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) foi observada em todas

as indicações avaliadas até o momento. Entretanto, ICC ocorreu, predominantemente, em pacientes

com câncer de mama metastático. Em cinco estudos clínicos, em pacientes com câncer de mama

metastático, insuficiência cardíaca congestiva reportada em pacientes tratadas com Avastin®

em

combinação com quimioterapia foi de até 3,5% comparada com até 0,9% nos braços de controle. A

maioria das pacientes que desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva durante os estudos

clínicos em câncer de mama metastático apresentou melhora dos sintomas e / ou função ventricular

esquerda depois de tratamento clínico adequado.

Na maioria dos estudos clínicos com Avastin®

, pacientes com ICC preexistente foram excluídos;

portanto, não há informações disponíveis sobre o risco de ICC nessa população.

A exposição prévia a antraciclinas e / ou irradiação da parede torácica podem ser possíveis fatores

de risco para desenvolvimento de ICC.

O aumento da incidência de insuficiência cardíaca congestiva foi observado em estudos clínicos de

pacientes com linfoma difuso de grandes células B (tipo comum de linfoma) que estavam recebendo

bevacizumabe com doses cumulativas de doxorrubicina superiores a 300 mg/m2

, esse estudo clínico

comparou o esquema terapêutico rituximabe/ciclofosfamida/vincristina/doxorrubicina/prednisona

(R-CHOP) e bevacizumabe com R-CHOP sem bevacizumabe. A incidência de ICC foi, em ambos

os braços do estudo, superior àquela observada na terapia com doxorrubicina, e a taxa foi maior no

braço R-CHOP e bevacizumabe.

Cicatrização de feridas

Como Avastin®

pode ter impacto adverso sobre a cicatrização de feridas, pacientes submetidos à

cirurgia de grande porte nos últimos 28 dias antes de iniciar o tratamento com Avastin®

foram

excluídos da participação nos estudos clínicos.

Segundo estudos clínicos realizados em câncer colorretal metastático, não houve risco aumentado

de hemorragia pós-operatória ou complicações na cicatrização de feridas em pacientes que sofreram

cirurgia de grande porte entre 28 – 60 dias antes do início da terapia com Avastin®

. Foi observado

aumento na incidência de hemorragia pós-operatória ou complicações na cicatrização de feridas,

ocorrendo dentro de 60 dias de cirurgia de grande porte em pacientes em tratamento com Avastin®

na época da cirurgia. A incidência variou entre 10% (4/40) e 20% (3/15).

Foram relatados casos de graves complicações na cicatrização durante o uso de Avastin®

, alguns

dos quais apresentaram consequências fatais.

Nos estudos de câncer de mama metastático e localmente recorrente, complicações na cicatrização

de feridas foram observadas em até 1,1% dos pacientes que recebiam Avastin®

, em comparação

com até 0,9% dos pacientes dos grupos de controle.

Proteinúria

Em estudos clínicos, proteinúria foi relatada na faixa de 0,7% a 38% dos pacientes que receberam

. A proteinúria variou em intensidade, desde clinicamente assintomática, transitória, traços

de proteinúria até síndrome nefrótica. A proteinúria observada nos estudos clínicos com Avastin®

não foi associada à disfunção renal e raramente exigiu interrupção permanente do tratamento com

Os pacientes com histórico de hipertensão podem apresentar risco aumentado para desenvolvimento

de proteinúria, quando tratados com Avastin®

. Existem evidências sugerindo que proteinúria pode

estar relacionada à dose de Avastin®

. Recomenda-se efetuar exame de proteinúria antes do início da

terapia com Avastin®

Reações de hipersensibilidade e à infusão

12

Em alguns estudos clínicos, reações anafiláticas (reações alérgicas agudas e graves) e tipo

anafilactoides (clinicamente semelhantes com as reações anafiláticas) foram notificadas mais

frequentemente em pacientes tratados com Avastin®

em combinação com quimioterapia que apenas

com quimioterapia. A incidência dessas reações, em alguns estudos clínicos de Avastin®

, é comum

(de até 5% em pacientes tratados com bevacizumabe).

Insuficiência ovariana / Fertilidade

A incidência de novos casos de insuficiência ovariana, definida como ausência de menstruação

permanente por três ou mais meses em pacientes não grávidas, foi avaliada. Novos casos de

insuficiência ovariana foram relatados mais frequentemente em pacientes que receberam

bevacizumabe. Após a descontinuação do tratamento com bevacizumabe, a função ovariana foi

recuperada na maioria das mulheres avaliadas. Os efeitos de longa duração do tratamento com

bevacizumabe na fertilidade feminina são desconhecidos.

Pacientes idosos

Em estudos clínicos randomizados, a idade acima de 65 anos foi associada a risco aumentado para

desenvolvimento de eventos tromboembólicos arteriais, incluindo acidentes cerebrovasculares,

ataques isquêmicos transitórios e infarto, em comparação com os pacientes com idade ≤ 65 anos,

quando tratados com Avastin®

. Outras reações com maior frequência em pacientes acima de 65

anos foram: leucopenia e trombocitopenia, neutropenia, diarreia, náusea, dor de cabeça e fadiga em

todos os graus.

A partir de um estudo clínico com pacientes com câncer colorretal metastático, não se observou

aumento na incidência de outros eventos relacionados a Avastin®

, incluindo perfuração

gastrintestinal, complicações na cicatrização de feridas, insuficiência cardíaca congestiva e

hemorragia, em pacientes idosos (> 65 anos) que receberam Avastin®

, em comparação com os

pacientes com idade ≤ 65 anos também tratados com Avastin®

Alterações laboratoriais

Redução do número de neutrófilos, leucopenia e presença de proteinúria podem estar associadas ao

tratamento com Avastin®

De acordo com os estudos clínicos, as seguintes alterações laboratoriais foram observadas com uma

incidência aumentada (≥ 2%) nos pacientes tratados com Avastin®

, em comparação com aqueles

nos grupos de controle: hiperglicemia (aumento da quantidade de açúcar no sangue), hemoglobina

diminuída, hipocalemia (redução do potássio no sangue), hiponatremia (redução do sódio no

sangue), número reduzido de células brancas do sangue, aumento do tempo de protrombina e da

relação normatizada internacional (exames feitos no sangue e que indicam como está a coagulação).

Experiência pós-comercialização

Tabela 1: Reações adversas observadas no acompanhamento pós-comercialização

Classe de sistema orgânico Reações (frequência1

)

Desordens genéticas, familiares e congênitas

Foram reportados casos de anormalidades em fetos de

mulheres tratadas com Avastin®

isolado ou em

combinação com quimioterápicos embriotóxicos já

conhecidos (vide item “Contraindicações”).

Distúrbios do sistema nervoso

– Encefalopatia hipertensiva (muito rara**);

– Síndrome da Encefalopatia Posterior

Reversível (rara***).

Distúrbios vasculares

– Microangiopatia trombótica (alteração dos

vasos sanguíneos) renal que se manifesta

clinicamente por meio de saída de quantidade

aumentada de proteínas com a urina (frequência

13

desconhecida).

Distúrbios respiratórios, torácicos e do

mediastino

– Perfuração do septo que separa as duas narinas

(frequência desconhecida);

– pressão elevada nas artérias pulmonares

– rouquidão (comum****).

Distúrbios gastrintestinais

– Úlcera gastrintestinal (frequência

desconhecida);

Distúrbios hepatobiliares – Perfuração de vesícula biliar (frequência

Classe de sistema orgânico Reações (frequência*)

Distúrbios do sistema imunológico

– Hipersensibilidade, reações à infusão

(frequência desconhecida), com as seguintes

possíveis comanifestações: dispneia/ dificuldade

respiratória, rubor/ vermelhidão/ exantema,

hipotensão (pressão baixa) ou hipertensão,

dessaturação (diminuição) de oxigênio, dor no

peito, calafrios e náuseas / vômitos.

Distúrbios oculares (relatos provenientes de uso

intraocular não aprovado)

– Endoftalmite infecciosa4

(alguns casos

levando à cegueira permanente) (frequência

desconhecida); inflamações intraoculares1,5

(alguns casos levando à cegueira permanente), tais

como endoftalmite estéril ou infecciosa, uveíte e

vitreíte; descolamento de retina (frequência

desconhecida); ruptura das camadas

pigmentadas da retina (frequência

desconhecida); aumento da pressão intraocular

(frequência desconhecida); hemorragia

intraocular, tais como hemorragia vítrea ou

retiniana (frequência desconhecida); hemorragia

conjuntival (frequência desconhecida).

Um estudo de banco de dados observacionais1

que compara o uso intraocular, não aprovado, de

com o tratamento de terapias

aprovadas de pacientes com degeneração

macular exsudativa relacionada à idade foi

reportado aumento do risco de inflamação

intraocular para Avastin®

e aumento do risco

para cirurgia da catarata.

Vários métodos não validados de

administração5

, armazenamento e manuseio de

levaram a eventos adversos oculares

graves em pacientes, incluindo endoftalmite

infecciosa e outras condições inflamatórias

oculares, algumas levando à cegueira.

Eventos sistêmicos (que afetam o corpo de

forma geral) (relatados com o uso intraocular

não aprovado)

A análise combinada de dados observacionais1

do uso intraocular, não aprovado, de Avastin®

comparado ao uso de terapias aprovadas em

pacientes com degeneração macular exsudativa

relacionada à idade demonstrou aumento do

risco de derrame hemorrágico.

Um segundo estudo observacional detectou

resultados semelhantes para todos os casos de

14

mortalidade2

. Estudo clínico controlado,

randomizado, que compara o uso, não aprovado,

de Avastin®

em pacientes com degeneração

macular exsudativa3

com tratamentos aprovados,

foi reportado aumento do risco de eventos

adversos sistêmicos sérios com Avastin®

, a

maioria dos quais resultou em hospitalização.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido

conjuntivo

Casos de osteonecrose (destruição de tecido

ósseo) de mandíbula têm sido observados em

, principalmente,

em associação com o uso prévio ou

concomitante de bisfosfonatos.

Casos de osteonecrose (destruição de tecido ósseo)

em outros locais além da mandíbula têm sido

observados em pacientes pediátricos tratados com

(vide item “O que devo saber antes de usar

este medicamento?”)6

Infecções e infestações

Fasciite necrosante, geralmente secundária a

complicações na cicatrização, perfuração

gastrintestinal ou formação de fístula (raro).

*

Se especificada, a frequência foi obtida de dados de estudos clínicos.

1

Gower et al. Adverse Event Rates Following Intravitreal Injection of Avastin or Lucentis for Treating Age-Related Macular

Degeneration ARVO 2011, Poster 6644, Data on file.

2

Curtis LH, et al. Risks of mortality, myocardial infarction, bleeding, and stroke associated with therapies for age-related macular

degeneration. Arch Ophthalmol. 2010;128(10):1273-1279.

3

CATT Research Group, Ranibizumab and Bevacizumab for Neovascular Age-Related Macular Degeneration.

10.1056/NEJMoa1102673.

4

Em um caso, foi relatada extensão extraocular de infecção, que resultou em meningoencefalite.

5

Incluindo agrupamentos de eventos adversos oculares graves, levando à cegueira após administração intravenosa de um produto

quimioterápico antineoplásico

6

Osteonecrose, observada em população pediátrica em estudos clínicos não patrocinados pela empresa, foi identificada

através de acompanhamento pós-comercialização e foi, portanto, incluída no item “Experiência pós-comercialização”, uma

vez que nem os níveis de gravidade do CTC nem a taxa de relatos estavam disponíveis nos dados publicados.

** muito raro (<1/10.000)

*** raro (≥1/10.000 a <1/1.000)

**** comum (≥1/100 a <1/10)

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e,

embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e

utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.

Nesse caso, informe seu médico.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA

DESTE MEDICAMENTO?

É pouco provável que você receba dose excessiva de Avastin®

. Se isso acontecer, os principais

sintomas corresponderão às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão

reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.

A dose mais elevada testada em seres humanos (20 mg/kg de peso corporal, a cada duas semanas,

por via intravenosa) foi associada com enxaqueca intensa em vários pacientes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro

médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se

você precisar de mais orientações.

MS – 1.0100.0637

15

Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ nº

6942

Fabricado por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça

ou Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça

por Genentech Inc, South San Francisco, EUA

ou por Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha

ou por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Embalado por F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst, Suíça

Registrado, importado e distribuído no Brasil por:

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Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 20/02/2015.

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