Bula do Tobramina para o Paciente

Bula do Tobramina produzido pelo laboratorio Antibióticos do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Tobramina
Antibióticos do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO TOBRAMINA PARA O PACIENTE

TOBRAMINA®

(sulfato de tobramicina)

Antibióticos do Brasil Ltda

Solução injetável

75 mg/ 1,5 mL

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sulfato de tobramicina

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome genérico: sulfato de tobramicina

APRESENTAÇÃO

75 mg/1,5 mL: cada ampola contém sulfato de tobramicina equivalente a 75 mg de tobramicina na forma de

solução injetável. Embalagem com 2 ampolas de 1,5 mL cada.

USO INTRAVENOSO OU INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

75 mg/1,5 mL:.cada 1 mL de solução contém 152,45 mg de sulfato de tobramicina equivalente a 50 mg de

tobramicina.

Excipientes: bissulfito de sódio, edetato dissódico, fenol e água para injetáveis.

II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

TOBRAMINA®

é destinada ao tratamento de infecção respiratória, infecção da pele e estruturas da pele, infecção urinária,

infecção no abdômen, infecção dos ossos, infecção no sangue e meningite.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

TOBRAMINA®

é um medicamento antibacteriano da classe dos aminoglicosídeos. Apresenta ação bactericida destruindo as

bactérias causadoras do processo infeccioso. O tempo para cura da infecção pode variar de dias a meses, dependendo do local e do

tipo de bactéria causadora da infecção e das condições do paciente.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

TOBRAMINA®

é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade a qualquer aminoglicosídeo, principalmente à

tobramicina. História de hipersensibilidade ou reação tóxica grave aos aminoglicosídeos, pode também contraindicar o uso de

qualquer outro aminoglicosídeo devido à conhecida hipersensibilidade cruzada a medicamentos desta classe.

Uso na Gravidez – categoria de risco D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes que o tratamento com TOBRAMINA®

seja iniciado, informe ao seu médico se você já apresentou reações anteriores de

alergia a algum medicamento, especialmente à tobramicina ou a outros aminoglicosídeos.

Sensibilidade ao sulfito: TOBRAMINA®

contém bissulfito de sódio, que pode causar reações do tipo alérgicas, leves até

graves, em pacientes sensíveis. A sensibilidade ao sulfito tem sido observada mais frequentemente em pessoas asmáticas do que

em não asmáticas.

Reações de hipersensibilidade: raramente podem ocorrer reações alérgicas graves incluindo anafilaxia e reações de pele. Apesar de

raras, algumas fatalidades foram reportadas. Se uma reação alérgica ocorrer, a droga deve ser descontinuada e um tratamento

adequado deve ser iniciado.

Ototoxicidade (toxicidade nos ouvidos): a tobramicina, assim como os aminoglicosídeos em geral, possui potencial inerente

para causar toxicidade nos ouvidos. A toxicidade nos ouvidos, se ocorrer, costuma ser irreversível. Os pacientes tratados com

aminoglicosídeos, incluindo a tobramicina, devem ter a função auditiva monitorada. Informe ao seu médico qualquer mudança na

audição, tontura, vertigem ou movimento involuntário dos olhos.

Nefrotoxicidade (toxicidade nos rins): a tobramicina, assim como os aminoglicosídeos em geral, possui potencial inerente para

causar toxicidade nos rins, geralmente reversível. Estão sob maior risco de sofrer toxicidade renal os pacientes com dano renal

pré-existente, pacientes com função renal normal que estão recebendo doses mais altas que a recomendada, pacientes tratados por

períodos mais longos com aminoglicosídeos ou pacientes utilizando outras drogas tóxicas para os rins (ver Interações

Medicamentosas). Os pacientes tratados com aminoglicosídeos, incluindo a tobramicina, devem ter a função renal monitorada.

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Neurotoxicidade (toxicidade no sistema nervoso central): a toxicidade no sistema nervoso central pode ser manifestada por

toxicidade nos ouvidos conforme já descrito. Outras manifestações: entorpecimento (sensação de peso em um membro que causa

mal-estar durante os movimentos), sensação de picadas na pele, contrações musculares e convulsões. Caso você sinta alguma

dessas manifestações informe seu médico.

Desidratação e diminuição do volume sanguíneo: são fatores de risco para toxicidade nos rins, ouvidos e no sistema nervoso

central induzido por tobramicina. Deve-se corrigir a desidratação, a diminuição do volume sanguíneo, a diminuição do fluxo

sanguíneo através dos rins e a insuficiência cardíaca congestiva antes da utilização de aminoglicosídeos.

Uso concomitante com outros medicamentos: a tobramicina não deve ser administrada concomitantemente com outros

medicamentos que possam causar efeitos tóxicos nos ouvidos, rins e/ou sistema nervoso, como aminoglicosídeos (amicacina,

estreptomicina, neomicina, canamicina, gentamicina ou paramomicina), cefalosporinas (ex.: cefazolina, cefalotina cefaloridina),

viomicina, polimixina B, colistina, cisplatina, vancomicina, ácido etacrínico e furosemida.

Bloqueio neuromuscular e paralisia da respiração: a possibilidade de ocorrer apneia (suspensão temporária da respiração) deve

ser considerada se a tobramicina for utilizada em pacientes anestesiados que também estejam recebendo agentes bloqueadores

neuromusculares (succinilcolina, tubocurarina ou decametônio), ou a pacientes recebendo volumosas transfusões de sangue com

citrato.

Pacientes com distúrbios musculares, tais como a miastenia gravis ou parkinsonismo: a tobramicina deve ser usada com

cautela nesses pacientes, uma vez que os aminoglicosídeos podem agravar a fraqueza muscular.

Pacientes com extensas queimaduras ou fibrose cística: estão sob risco aumentado de falta de eficácia do produto devido a

alteração em concentrações do aminoglicosídeo.

Absorção pela superfície corporal: aminoglicosídeos, incluindo a tobramicina, podem ser absorvidos em quantidades

significativas pela superfície corpórea após irrigação ou aplicação, podendo causar efeitos tóxicos no sistema nervoso central e

nos rins.

Uso intraocular e/ou subconjuntival: aminoglicosídeos, incluindo a tobramicina, não podem ser utilizados por via intraocular

e/ou subconjuntival. Houve relatos de necrose nos olhos após administração de aminoglicosídeos, incluindo a tobramicina, por

essas vias.

Alergia cruzada: foi demonstrada alergia cruzada entre os aminoglicosídeos. Se você é alérgico a um aminoglicosídeo, pode ser

alérgico também a outro aminoglicosídeo.

Inativação da tobramicina por antibacterianos betalactâmicos: pode ocorrer a inativação da tobramicina e outros

aminoglicosídeos por antibacterianos betalactâmicos (penicilinas ou cefalosporinas) e em pacientes com insuficiência renal grave.

Superinfecção: o tratamento com tobramicina pode resultar em crescimento exagerado de microrganismos não suscetíveis.

Nesses casos, tratamento adequado deve ser indicado.

Monitoramento de níveis de tobramicina no sangue: devem ser medidos periodicamente durante o tratamento para assegurar

níveis adequados e evitar níveis potencialmente tóxicos.

Uso na Gravidez – categoria de risco D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Os aminoglicosídeos podem causar dano fetal quando administrados a mulheres grávidas. Se a tobramicina for usada durante a

gravidez ou se a paciente engravidar enquanto estiver sob tratamento com a tobramicina deve-se notificar a mãe sobre o potencial

dano para o feto.

Uso na Amamentação: a tobramicina é excretada no leite em pequenas porções. Não há, contudo, relatos de problemas.

Uso em crianças: crianças prematuras e neonatos estão sob-risco aumentado de reações adversas. A tobramicina deve ser usada

com cautela em crianças prematuras e neonatos devidos sua imaturidade renal e consequente prolongamento da ação do

medicamento.

Uso em idosos: devido a maior predisposição à diminuição da função dos rins e da função auditiva recomenda-se o

acompanhamento dessas funções, uma vez que a tobramicina pode ser tóxica para os rins e para os ouvidos.

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Interações Medicamentosas

A tobramicina:

• pode ter toxicidade aditiva com: outros medicamentos tóxicos para os ouvidos, rins e/ou sistema nervoso como outros

aminoglicosídeos (ex.: amicacina, estreptomicina, neomicina, canamicina, gentamicina ou paramomicina), aciclovir,

anfotericina B, bacitracina, capreomicina, algumas cefalosporinas (ex.: cefalotina, cefaloridina), viomicina, polimixinas

injetáveis (ex.: polimixina B), colistina, cisplatina, e vancomicina. Se possível, evitar o uso concomitante e/ou sequencial.

• pode ter sua ação diminuída (em pacientes com insuficiência renal importante) por: penicilina, cefalosporina.

• pode antagonizar os efeitos de: antimiastênicos

• pode ter o risco de toxicidade nos ouvidos aumentado com: diuréticos potentes como a furosemida ou ácido etacrínico.

• pode aumentar o bloqueio neuromuscular e causar paralisia da respiração com: medicamentos bloqueadores neuromusculares

(ex.: succinilcolina, tubocurarina e decametônio) e anestésicos gerais (ex.: cetamina e etomidato).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

TOBRAMINA®

deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após diluição manter em temperatura ambiente (15°C a 30°C) por até 24 horas (ver 6. COMO DEVO USAR ESTE

MEDICAMENTO?)

Características físicas e organolépticas

Características da solução antes e após diluição: solução clara e incolor.

pode apresentar odor característico de formol.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

TOBRAMINA®

é de uso injetável, portanto deve ser administrado somente em serviços profissionais autorizados.

Posologia

ATENÇÃO: as doses são dadas em termos de tobramicina.

Crianças

Recém-nascidos até 1 semana de vida: até 2 mg por kg de peso cada 12 a 24 horas, administrados por via intramuscular ou por

infusão intravenosa.

Crianças acima de 1 semana de vida: 2 a 2,5 mg por kg de peso a cada 8 horas ou 1,5 a 1,9 mg por kg de peso a cada 6 horas,

administrados por via intramuscular ou por infusão intravenosa.

Adultos com função renal normal

Infecção grave: 1 mg por kg de peso a cada 8 horas, administrados por via intramuscular ou por infusão intravenosa.

Infecção com risco de morte: 1,66 mg por kg de peso a cada 8 horas, administrados por via intramuscular ou por infusão

intravenosa. A dose não deve ultrapassar 5 mg por kg de peso ao dia, a menos que os níveis séricos sejam monitorados.

Idosos

Costumam ser mais sensíveis aos aminoglicosídeos; não exceder as doses (e mesmo baixá-las em função de idade muito

avançada, condição renal ou perda de peso); monitorar função renal e auditiva (pode haver perda auditiva mesmo com função

renal normal).

Duração do tratamento: o tratamento será limitado ao período de tempo mais curto possível. Geralmente a duração do

tratamento é de 7 a 10 dias. Caso um tratamento mais longo seja necessário, a monitorização das funções renais, auditivas e

vestibulares é aconselhável, uma vez que reações tóxicas ocorrem mais frequentemente quando o tratamento se estende por mais

de 10 dias.

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Instruções Posológicas Especiais:

Pacientes com fibrose cística

Pacientes com fibrose cística podem ter concentrações reduzidas de aminoglicosídeos. Em pacientes com fibrose cística grave,

sugere-se um esquema posológico inicial de 2,5 mg/kg a cada 6 horas. Este esquema posológico é sugerido apenas como uma

orientação.

Pacientes com função renal diminuída

Após uma dose de ataque inicial de 1 mg/kg, a posologia deve ser ajustada, reduzindo-se as doses administradas a cada 8 horas ou

aumentando os intervalos entre as doses administradas.

Pacientes obesos

A dose pode ser calculada estimando-se um peso ideal para o paciente, acrescido de 40% do excesso de peso. Por exemplo: um

paciente com 120 kg, cujo peso ideal fosse 80 kg, terá o cálculo de dose como se tivesse 96 kg.

[80 kg + 40% de (120 kg – 80 kg)]

[80 kg + 16 kg = 96 kg]

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o

tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Modo de Usar

ATENÇÃO: medicamentos injetáveis devem ser cuidadosamente inspecionados antes da administração. Se houver partículas, a

solução deve ser descartada.

O produto preparado em capela de fluxo unidirecional (laminar) qualificado pode ser armazenado pelos tempos descritos a seguir.

Para produtos preparados fora desta condição, recomenda-se o uso imediato.

75 mg/1,5 mL –VIA INTRAMUSCULAR

Retirar a dose adequada diretamente da ampola.

Administração: injetar imediatamente em uma grande massa muscular, em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em

crianças, na face lateral da coxa.

A aspiração é necessária para evitar injetar inadvertidamente dentro de um vaso sanguíneo.

75 mg/1,5 mL –INFUSÃO INTRAVENOSA

Retirar a dose adequada diretamente da ampola e realizar a diluição.

Diluição

Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%. Volume: 50 – 100 mL.

O volume e a concentração final da solução dependem da dose a ser administrada e o volume de diluente utilizado para a diluição.

Aspecto da solução após diluição: solução incolor.

Estabilidade após diluição:

Temperatura ambiente (15ºC a 30ºC): 24 horas.

Tempo de infusão: 20 a 60 minutos.

Incompatibilidades: se clinicamente necessários, aminoglicosídeos e cefalosporinas devem ser administrados em locais

separados para evitar uma possível inativação de ambas as substâncias. Não devem ser misturados na mesma seringa ou na mesma

solução.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de usar este medicamento entre em contato com seu médico. Deixar de administrar uma ou mais doses ou não

completar o tratamento pode comprometer o resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Toxicidade nos ouvidos (sintomas: tontura, vertigem, zumbido no ouvido, rumor nos ouvidos e perda da audição).

Toxicidade nos rins.

Reações Incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Anemia, granulocitopenia (diminuição dos granulócitos no sangue), trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue),

leucopenia (diminuição dos leucócitos no sangue), leucocitose (aumento dos leucócitos no sangue), eosinofilia (aumento de

eosinófilos no sangue), febre, erupção na pele, dermatite esfoliativa, coceira, urticária, náusea, vômitos, diarreia, dor de cabeça,

letargia (sonolência anormal), dor no local da injeção, confusão mental, desorientação, aumento das enzimas AST/TGO,

ALT/TGP, aumento da desidrogenase láctica sérica e bilirrubinas, diminuição de cálcio, magnésio, sódio e potássio no sangue.

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Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.