Bula do D.t.i. para o Paciente

Bula do D.t.i. produzido pelo laboratorio Ucb Biopharma S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do D.t.i.
Ucb Biopharma S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO D.T.I. PARA O PACIENTE

 

D.T.I.

Meizler UCB Biopharma S/A

Pó Liófilo

100 mg e 200 mg

dacarbazina

Pó liófilo injetável

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 100 mg ou 200 mg de dacarbazina.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 (DOIS) ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de D.T.I. 100 mg contém 100 mg de dacarbazina e excipientes.

Cada frasco-ampola de D.T.I. 200 mg contém 200 mg de dacarbazina e excipientes.

Excipientes: ácido cítrico e manitol.

I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

D.T.I. (dacarbazina) é indicado no tratamento de melanoma maligno metastático. Além disto, D.T.I.

(dacarbazina) é indicado na doença de Hodgkin, como uma terapia de segunda linha, quando em

combinação com outros agentes eficazes.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dacarbazina é um agente antineoplásico que pertence a um grupo de fármacos conhecido por agentes

alquilantes. A dacarbazina exerce seus efeitos, causando uma reação química que provoca danos ao

material genético (DNA) das células tumorais, o que resulta em morte celular.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deverá usar este medicamento em caso de hipersensibilidade conhecida à dacarbazina e/ou aos

demais componentes da formulação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É recomendado que D.T.I. (dacarbazina) seja administrado sob supervisão de um médico qualificado,

com experiência, no uso de agentes de quimioterapia do câncer. No tratamento de cada paciente, o

médico deve estudar cuidadosamente a possibilidade de atingir o benefício terapêutico contra o risco de

toxicidade.

A dacarbazina não deve ser administrada por via oral, subcutânea, ou intramuscular, pois pode causar

lesões e dor intensa nos locais de aplicação.

 

A depressão da medula óssea é a toxicidade mais comum com dacarbazina e envolve primariamente os

glóbulos brancos e as plaquetas, embora a anemia possa ocorrer algumas vezes. A diminuição do número

de glóbulos brancos e de plaquetas pode ser suficientemente grave, para causar a morte. Uma depressão

da medula óssea requer cuidadosa monitorização dos níveis sanguíneos dos glóbulos brancos, dos

glóbulos vermelhos e das plaquetas. Essa toxicidade pode justificar uma suspensão temporária, ou

interrupção da terapia, com D.T.I. (dacarbazina).

Efeitos tóxicos sobre o fígado acompanhados por trombose da veia hepática e morte das células do fígado

resultando em morte do paciente já foram relatados. A incidência de tais reações foi baixa,

aproximadamente 0,01% dos pacientes tratados. Esta toxicidade foi observada principalmente quando a

dacarbazina foi administrada concomitantemente com outras drogas antineoplásicas; entretanto, foi

também relatada em alguns pacientes tratados somente com dacarbazina. Pode ocorrer uma intensa reação

alérgica após administração de D.T.I. (dacarbazina).

Hospitalização não é sempre necessária; porém, exames laboratoriais adequados devem estar disponíveis.

O extravasamento subcutâneo da droga, durante a administração intravenosa (IV) pode resultar em dano

ao tecido e dor severa. Dor local, sensação de ardência e irritação no local da injeção podem ser aliviados

por aplicação local de compressa quente.

A capacidade da dacarbazina induzir câncer foi estudada em ratos e camundongos. Alguns tipos de

tumores no coração, incluindo fibrosarcomas e sarcomas, foram induzidos pela dacarbazina em ratos. Em

camundongos, a administração de dacarbazina resultou na ocorrência de um outro tipo de tumor, o

angiosarcomas, no baço.

A dacarbazina pode induzir malformações em ratos, quando administrada em doses 20 (vinte) vezes a

dose diária humana no 12º dia de gestação. Não existiram estudos adequados e bem controlados em

mulheres grávidas. A dacarbazina somente deve ser usada durante a gravidez se o benefício justificar o

risco potencial para o feto. Não se sabe se este fármaco é excretado no leite humano. Devido a vários

fármacos serem excretados no leite humano e ao potencial para formação de tumores, demonstrado pela

dacarbazina em estudos em animais, deve ser tomada uma decisão entre continuar a amamentação, ou

descontinuação do fármaco, levando-se em conta a importância do tratamento para a mãe.

A dacarbazina pode influenciar a habilidade de dirigir ou operar máquinas devido a seus efeitos sobre o

sistema nervoso central e por seu potencial de causar náuseas e vômitos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

Interações medicamentosas

Recomenda-se cautela quando dacarbazina for administrada com algum desses medicamentos: digoxina

(medicamento usado por quem tem insuficiência cardíaca), anticoagulantes orais, fenitoína (medicamento

anticonvulsivante), suxametônio (um relaxante muscular), vacinas, levodopa (um medicamento usado no

tratamento da Doença de Parkinson), placlitaxel, teniposídeo, topotecano e vinorelbina (fármacos

antineoplásicos). Também deve ser evitado o consumo de erva de São João durante o tratamento com

dacarbazina (pode causar reações de sensibilidade à luz).

Interações com alimentos e testes laboratoriais

Foram relatados poucos casos de anormalidades nos testes de função dos rins e do fígado em seres

humanos.

Uso em pacientes idosos

D.T.I. (dacarbazina) pode ser usado por pessoas acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade desde que

sejam observadas as precauções comuns ao produto.

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamentos sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2°C a 8ºC). Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após reconstituição a solução deve ser protegida da luz e utilizada dentro de uma hora.

Este produto apresenta-se sob a forma de pó liofilizado branco, isento de partículas estranhas. Após

reconstituição, apresenta-se sob a forma de solução incolor a levemente amarelada isenta de partículas

estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A administração de D.T.I. (dacarbazina) é realizada em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.

Os frascos ampolas de 100 mg e 200 mg devem ser reconstituídos com 9,9 ml e 19,7 ml, respectivamente,

de água para injeção (volumes finais de 10 ml e 20 ml, respectivamente). A solução resultante contém

dacarbazina na concentração de 10 mg/ml de dacarbazina. A dose calculada da solução é retirada com

uma seringa e administrada somente por via intravenosa. A solução reconstituída pode ser diluída

posteriormente com 200 a 500 mL de soro glicosado a 5% ou soro fisiológico 0,9% e administrada como

uma infusão IV, durante um período de 30 (trinta) a 60 (sessenta) minutos. Infusões rápidas podem causar

irritação venosa. A concentração da solução de dacarbazina infundida não pode ser maior do que 10

mg/mL.

A dacarbazina não deve ser administrada por via oral, subcutânea, ou intramuscular, pois pode causar

lesões e dor intensa nos locais de aplicação.

A reconstituição e o manuseio da dacarbazina devem ser feitos por pessoal especializado na manipulação

de fármacos antineoplásicos.

Dosagem

Melanoma maligno:

A dosagem recomendada é de 2 a 4,5 mg/kg/dia IV por 10 (dez) dias. O tratamento pode ser repetido em

intervalos de 4 (quatro) semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 250 mg/m

2

dia IV por 5

(cinco) dias. O tratamento pode ser repetido a cada 3 (três) semanas.

Doença de Hodgkin:

Uso adulto

 

A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin é 150 mg/m

por 5 (cinco)

dias, em combinação com outras drogas eficazes. O tratamento pode ser repetido a cada 4 (quatro)

semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 375 mg/m

, em combinação com outras doses

eficazes, nos dias 1e 15 do curso de tratamento. O tratamento deve ser repetido a cada 4 (quatro) semanas,

contando a partir do dia 1 de tratamento.

Uso pediátrico (acima de dois anos de idade)

A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin na população pediátrica é

de 375 mg/m

, em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1e 15 do curso de tratamento. O

tratamento deve ser repetido a cada 4 (quatro) semanas, contando a partir do dia 1 de tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A utilização deste medicamento será em ambiente hospitalar, orientando e executado por profissionais

especializados e não dependerá da conduta do paciente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Bula do D.t.i.
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.